"Povo de direita, de centro-direita, votem, votem, votem. Não percam votos no PSD, votem no Chega", salientou.
O presidente do Chega, André Ventura, fez esta sexta-feira um apelo "de coração" ao voto útil no seu partido e defendeu que no centro e sul do país votar no PSD "é inútil nestas eleições".
"Há muitas zonas do país onde as coisas estão muito, muito taco a taco uns com os outros e, sinceramente, em grande parte do país onde o Chega está a disputar, em alguns casos com o PS, as câmaras municipais, eu queria apelar ao povo da direita que vote no Chega", afirmou.
"Povo de direita, de centro-direita, votem, votem, votem. Não percam votos no PSD, votem no Chega", salientou.
No arranque de uma arruada em Vila Verde (distrito de Braga), o líder do Chega considerou que "votar no PSD é inútil nestas eleições, não vai trazer nada de diferença, sobretudo centro e sul do país".
"Eu gostava que a direita concentrasse os votos no Chega para podermos ter uma vitória, não do PS, mas da direita e do Chega no domingo. É muito importante", defendeu, apelando aos eleitores tradicionais do PSD que mudem o voto.
"Eu sei que há muita gente, sobretudo no centro e aqui no norte do país, que se habituou a votar, sobretudo à direita, no PSD, por uma questão de hábito, mas agora as coisas mudaram, só o Chega pode tirar os socialistas do poder autárquico em muitas das regiões, só o Chega pode virar a corrupção dos socialistas das câmaras municipais", defendeu.
A horas do encerramento da campanha para as eleições autárquicas de domingo, André Ventura assinalou que este "não é um apelo desesperado, mas é um apelo de coração".
"Votem no Chega, o Chega é o único capaz de mudar o país. Votar no PS ou no PSD é a mesma coisa, votar no Chega vai ser mesmo diferente", argumentou.
"Era importante que no norte vencêssemos o PSD, e no sul vencêssemos o PS", assinalou Ventura, apelando aos eleitores do que votaram no Chega nas legislativas, voltem a fazê-lo nas autárquicas de domingo.
O líder do Chega voltou a dizer que o objetivo é vencer as eleições de domingo, "ter mais votos", e eleger vários presidentes de câmara, para "conquistar o domínio autárquico do país".
Ventura pediu que "os votos não se percam em partidos que não têm essa expressão, nem têm essa capacidade de ganhar", reiterando que "há três partidos com capacidade de ganhar as eleições autárquicas, o PSD, o PS e o Chega".
Questionado especificamente sobre o Algarve, um dos círculos que o Chega venceu nas últimas legislativas, André Ventura indicou que quer conquistar "praticamente todas" as câmaras naquela região e, no que toca ao distrito de Braga, espera "um grande resultado".
Quanto ao resto do país, o presidente do Chega não concretizou um número, mas referiu que o objetivo é vencer os concelhos nos quais o partido foi o mais votado em maio.
"O líder da oposição luta sempre para ganhar", salientou.
O líder do Chega criticou também a escolha do PSD em acabar a campanha em Espinho, terra natal do primeiro-ministro.
"Quão mais enraizado do sistema é isto? Quão interesseiro, quão baixo é isto?", disse.
André Ventura acompanhou esta sexta-feira o candidato à presidência da Câmara Municipal de Vila Verde e deputado, Filipe Melo, numa arruada no centro da vila.
Como aconteceu ao longo da campanha, o líder do Chega foi sendo abordado durante o percurso por dezenas de pessoas que o queriam cumprimentar, e pedir-lhe uma fotografia ou um autógrafo, algumas em euforia, e muitos dos quais jovens.
A certa altura, André Ventura brindou "à vitória" com uma cerveja que lhe ofereçam pelo caminho.
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