Candidato do PSD/CDS-PP/IL, à Câmara do Porto, considerou "'fake news'" declarações do PS sobre portagens na Via de Cintura Interna.
O candidato do PSD/CDS-PP/IL à Câmara do Porto, Pedro Duarte, disse esta sexta-feira que a sua boa relação com o Governo pode "ajudar muito" a cidade, considerando "'fake news'" declarações do PS sobre portagens na Via de Cintura Interna (VCI).
"Acho que o Porto tem de falar olhos nos olhos com o poder central. Eu orgulho-me muito de ter uma grande proximidade, e até amizade, com muitos - desde logo o atual primeiro-ministro - dos atuais governantes, e eu acho que isso vai ajudar muito o Porto", disse esta sexta-feira aos jornalistas Pedro Duarte, ex-ministro dos Assuntos Parlamentares, no Mercado do Bolhão.
O cabeça de lista da coligação O Porto Somos Nós (PSD/CDS-PP/IL) falava após percorrer o mercado ladeado pelo presidente do PSD e primeiro-ministro, Luís Montenegro, numa ação de campanha que contou ainda com os ministros Paulo Rangel (Estado e Negócios Estrangeiros) e Manuel Castro Almeida (Economia e Coesão Territorial), bem como do secretário-geral do PSD, Hugo Soares.
"Eu, genuinamente, acho que a boa relação que existe, e esta minha experiência de ter estado no Governo há muito pouco tempo, vai ajudar a cidade, e nesse sentido estou muito confortável com essa situação", disse, após o seu adversário Manuel Pizarro (PS) o ter acusado de ser um "delegado do Governo".
O candidato socialista tinha também já esta sexta-feira sugerido que o Governo e Pedro Duarte querem pôr portagens na VCI (Via de Cintura Interna), por não ter visto a retirada das mesmas da CREP (Circular Regional Exterior do Porto) no Orçamento do Estado, algo que Pedro Duarte apelidou de "um tipo de 'fake news'" (notícias falsas).
"[Sobre] as portagens, acho que é claro, eu nunca defendi isso, a não ser para pesados que atravessem a cidade. É uma tentativa de confundir o eleitorado", referiu.
O candidato da coligação de direita apelou ainda ao voto útil, pedindo "a todos aqueles eleitores do Porto que estão a ponderar votar noutras candidaturas, designadamente em candidaturas independentes, ou mesmo no Chega," que pensem "duas vezes".
"Um voto nessas candidaturas, na prática, é um contributo para eleger um candidato socialista que representa o pior que o PS tem. É um regresso do velho PS, com propostas que não são exequíveis e principalmente com uma sugestão de dívida para os portuenses durante décadas e décadas", apontou.
Pedro Duarte recordou os "24 anos de contas certas", garantindo que, com a sua candidatura, "isso vai continuar a acontecer", e referiu ainda que Manuel Pizarro "é candidato ao Porto porque foi corrido do Governo". "Os portugueses correram-no do Governo", disse.
"No meu caso não, aliás, está aqui a testemunha viva disso mesmo [Luís Montenegro]. Eu escolhi o Porto, decidi sair do Governo porque a minha paixão, aquilo a que eu me quero entregar nos próximos anos, é à minha cidade, onde nasci, cresci, aprendi a trabalhar, o valor do trabalho, onde constituí família, onde tive as minhas filhas e onde sempre vivi", sustentou.
Concorrem à Câmara do Porto Manuel Pizarro (PS), Diana Ferreira (CDU - coligação PCP/PEV), Nuno Cardoso (Porto Primeiro - coligação NC/PPM), Pedro Duarte (coligação PSD/CDS-PP/IL), Sérgio Aires (BE), o atual vice-presidente Filipe Araújo (Fazer à Porto - independente), Guilherme Alexandre Jorge (Volt), Hélder Sousa (Livre), Miguel Corte-Real (Chega), Frederico Duarte Carvalho (ADN), Maria Amélia Costa (PTP) e Luís Tinoco Azevedo (PLS).
O atual executivo é composto por uma maioria de seis eleitos do movimento de Rui Moreira e uma vereadora independente, sendo os restantes dois eleitos do PS, dois do PSD, um da CDU e um do BE.
As eleições autárquicas realizam-se no domingo.
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