Mercado da Graça regressou à praça principal a 25 de setembro, após obras de requalificação, sendo que durante quatro anos os comerciantes estiveram concentrados no piso inferior do edifício.
O candidato do ADN à presidência da Câmara de Ponta Delgada, Rui Matos, considerou esta quarta-feira que o Mercado da Graça esteve a funcionar em condições "desumanas" durante quatro anos e foi a "maior vergonha" da liderança municipal social-democrata.
O Mercado da Graça regressou à praça principal a 25 de setembro, após obras de requalificação, sendo que durante quatro anos os comerciantes estiveram concentrados no piso inferior do edifício, que habitualmente serve de parque de estacionamento.
Em 30 de julho de 2022, a autarquia açoriana de Ponta Delgada anunciou a suspensão da obra, por ter sido "notificada pelo Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores que a empreitada foi iniciada sem o parecer favorável desta entidade quanto ao projeto de Segurança Contra Incêndios".
O candidato lamentou ter havido "um empate de quatro anos, que é inadmissível", uma vez que "não se tratou de construir o Mercado da Graça, mas pequenas alterações e pinturas de melhoria no edifício".
Em declarações à Lusa, Rui Matos disse que o projeto só terminou agora porque o presidente da Câmara, o social-democrata Pedro do Nascimento Cabral, "viu que estava em tempo de eleições e ia perder muitos votos com isso".
"Há ainda muito por concluir, como a questão dos esgotos, porque os talhos continuam a lavar os seus espaços sem escoamento", indicou, acrescentando que os comerciantes em geral "não têm escoamentos em cada barraca ou quiosque", o que levanta questões de higiene.
Considerando que a "estrutura está por pintar, cheia de ferrugem", Rui Matos frisou que o Mercado da Graça "foi a maior vergonha do executivo", havendo "muitos comerciantes que desistiram de fazer lá as suas vendas por estarem numa cave", o que "é desumano".
"Foram feitas pequenas alterações, já foi gasto imenso dinheiro e praticamente está igual", criticou.
O candidato referiu que o que se passou no Mercado da Graça foi um "problema grave detetado pelo atual presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada", sendo que a anterior presidente "não foi julgada" e "ninguém foi responsabilizado na Câmara pelo prejuízo causado aos contribuintes".
"Eles fazem as asneiras como presidentes e depois ninguém vai a tribunal. É preciso mais fiscalização sobre quem é responsável pelos cargos públicos, porque estão a lidar com dinheiro dos contribuintes", afirmou Rui Matos.
São sete os candidatos à presidência da Câmara de Ponta Delgada nas eleições de 12 de outubro: o social-democrata Nascimento Cabral, Isabel Rodrigues (PS/BE/PAN/Livre), Alexandra Cunha (IL), José Pacheco (Chega), Henrique Levy (CDU), Sónia Nicolau (Ponta Delgada Para Todos) e Rui Matos (ADN).
No atual executivo, o PSD (que venceu as eleições de 2021 com 48,76%) tem cinco elementos contra quatro do PS (que obteve 37,33%), enquanto na Assembleia Municipal (51 membros) os sociais-democratas têm 25 mandatos.
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