Candidata defendeu que o património imobiliário da câmara deve ser colocado "à disposição dos jovens" e aproveitou para tecer mais críticas ao mandato que agora termina.
A líder da Nova Direita, Ossanda Líber, afirmou esta quarta-feira que a Câmara Municipal de Lisboa, a que se candidata, deve continuar a investir nos jovens, mas esse investimento deve beneficiar a cidade e não "outros países".
Numa visita a uma escola de programação no Hub Criativo do Beato, também conhecido como a Fábrica de Unicórnios, a candidata sublinhou que "uma cidade moderna como Lisboa deve ter este tipo de iniciativas", mas que "é preciso que isso tenha repercussões diretas na vida dos jovens e na vida do país".
"Estava a falar com os jovens que aqui estão, que trabalham aqui nesta escola em concreto, e que me diziam que fazem formações, por vezes de dois anos, mas que depois não têm nenhuma equivalência em Portugal", adiantou, sugerindo que esses jovens acabam por abandonar Portugal.
"A Câmara não pode investir para depois beneficiar outros países, outras cidades", vincou.
Contudo, a candidata defendeu que "a câmara deve continuar a investir em inovação", como é o caso do Hub Criativo do Beato, mas que este tem de ser mais bem trabalhado, tecendo críticas ao autarca e candidato pela coligação PSD/CDS-PP/IL, Carlos Moedas.
"Não pode ser de qualquer maneira e às três pancadas, como aliás muita coisa em que Carlos Moedas se meteu. Dá sempre a sensação de inacabado, de algo pouco pensado", criticou Ossanda Líber.
A candidata defendeu ainda que o património imobiliário da câmara deve ser colocado "à disposição dos jovens" e aproveitou para tecer mais críticas ao mandato que agora termina, acusando Carlos Moedas de disponibilizar o Convento das Grilas no Beato como "alojamento para nómadas digitais".
"Os nómadas digitais não precisam da ajuda da Câmara Municipal de Lisboa, eles quando vêm para cá já têm capacidade económica. Quem precisa são precisamente estes, os jovens que cá estão e que precisam de alojamento", sublinhou.
No dia 7 de julho começaram as obras para a criação de habitação partilhada na Fábrica de Unicórnios.
O projeto do futuro 'coliving' (habitação partilhada de média duração) "contempla 84 unidades de alojamento, com um total de 137 quartos, estruturados em diferentes tipologias que vão desde estúdios a T4", de acordo com a câmara.
No lançamento da obra de reabilitação do antigo Convento das Grilas e, consequentemente, da concretização do edifício de 'coliving', desenvolvido em parceria com a empresa Mota-Engil, o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), destacou "o cruzamento entre a inovação e a cultura".
No site da Câmara Municipal de Lisboa, o projeto é apresentado como um complexo que se destina a "estadias de média duração, direcionado para trabalhadores temporários, nómadas digitais ou profissionais deslocados".
Concorrem à presidência da Câmara de Lisboa Alexandra Leitão (PS/Livre/BE/PAN), Carlos Moedas (PSD/CDS-PP/IL), João Ferreira (CDU-PCP/PEV), Bruno Mascarenhas (Chega), Ossanda Líber (Nova Direita), José Almeida (Volt), Adelaide Ferreira (ADN), Tomaz Ponce Dentinho (PPM/PTP) e Luís Mendes (RIR).
Atualmente, o executivo municipal integra sete eleitos da coligação "Novos Tempos" - PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança, sete eleitos da coligação "Mais Lisboa" - PS/Livre, dois da CDU e um do BE.
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