André Ventura rejeitou a acusação do primeiro-ministro, que acusou o Chega de "falar muito e fazer pouco" em matéria de imigração e chorar "lágrimas de crocodilo".
O líder do Chega, André Ventura acusou o Governo de ser um dos responsáveis pelo "estado de caos" na imigração e considerou que o seu partido rejeitou "minudências formais", enquanto o PSD vetou "questões fundamentais".
"Se há hoje um responsável, a par dos anos de governação do PS, pelo estado de caos de imigração, de insegurança à que o país chegou, para além do governo do Partido Socialista e de José Luís Carneiro, é o próprio governo do Luís Montenegro. Essa é que é a verdade", afirmou.
O presidente do Chega falava aos jornalistas antes de uma arruada no Sabugal (distrito da Guarda), no âmbito da campanha para as eleições autárquicas de domingo.
"Vejam o que é que o Chega rejeitou do PSD e vejam o que é que o PSD rejeitou do Chega. O Chega terá rejeitado do PSD minudências formais que estavam mal feitas ou coisas que não iam mudar nada, o PSD rejeitou do Chega questões fundamentais, questões decisivas para o controlo da imigração e da segurança", criticou.
André Ventura rejeitou a acusação do primeiro-ministro e líder do PSD, que acusou o Chega de "falar muito e fazer pouco" em matéria de imigração e chorar "lágrimas de crocodilo".
"Não são lágrimas de crocodilo, nós tentámos trabalhar nesta área", indicou.
O presidente do Chega sustentou que o seu partido "propôs que os imigrantes que entrassem em Portugal tivessem que ter um seguro de saúde para evitar aquilo que está a acontecer, de acesso desorganizado aos serviços de saúde", propôs que os "imigrantes que chegassem a Portugal, se obtivessem a nacionalidade portuguesa e cometessem crimes, fossem expulsos, e fossem obrigados a trabalhar cinco anos antes de ter descontos".
"Tudo isto o PSD rejeitou, e agora vem dizer que nós é que não fizemos nada pela imigração e pela segurança. Não, senhor primeiro-ministro, o senhor primeiro-ministro é que não quis fazer nada pela imigração e pela segurança no país", acusou.
Questionado sobre os diplomas rejeitados pelo Chega, André Ventura justificou que "os diplomas que são maus têm de ser rejeitados", ou "quando são feitos para cobrir ou para fingir que se faz alguma coisa, quando não se faz fazer nada".
"Nós tínhamos todas as condições de ter uma boa ação nesta matéria, de restaurar o SEF, uma polícia que funcionasse efetivamente, não é como isto que criaram, que nem meios têm, nem dotação têm. Tínhamos condições de ter uma lei que expulsasse os estrangeiros que cometem crimes. Tínhamos condições de ter uma lei que, como disse, impedisse as pessoas de ter segurança social e benefícios sociais antes de descontarem e o PSD não quis nada disso", lamentou.
Na terça-feira, em Albufeira, o presidente do PSD acusou o Chega de "falar muito e fazer pouco" em matéria de imigração e chorar "lágrimas de crocodilo", e pediu aos eleitores que não acreditem num candidato que andou "a saltar de sítio em sítio".
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