Lula da Silva, lançou um fundo internacional que pretende transformar a conservação das florestas tropicais numa estratégia financeira global.
O Presidente do Brasil, Lula da Silva, agradeceu ao Governo de Portugal por ter contribuído para o Fundo Florestas Tropicais para Sempre.
"Lula agradeceu o anúncio de contribuição no valor de um milhão de euros por parte de Portugal ao Fundo Florestas Tropicais para Sempre [TFFF, na sigla em inglês]", lê-se no comunicado da presidência brasileira.
O documento foi divulgado após uma reunião entre Lula da Silva e o primeiro-ministro, Luís Montenegro, durante a Cimeira do Clima que terminou na sexta-feira, na cidade amazónica de Belém e que antecede a 30.ª Conferência das Nações Unidas para o Clima (COP30).
De acordo com a mesma nota, "o primeiro-ministro Montenegro elogiou a iniciativa e comprometeu-se a divulgá-la".
Segundo a presidência brasileira, durante a reunião, que durou cerca de uma hora, "ambos discutiram, ademais, o fortalecimento da parceria em matéria de combate a incêndios florestais, problema que também afeta Portugal".
Na quinta-feira, Lula da Silva, lançou, no primeiro dia da cimeira de líderes, um fundo internacional que pretende transformar a conservação das florestas tropicais numa estratégia financeira global.
O TFFF pretende conservar mais de mil milhões de hectares de selvas, investindo até 125 mil milhões de dólares (108 mil milhões de euros) em mercados financeiros, cujos rendimentos serão distribuídos entre os países que as preservarem.
A expectativa é captar 25 mil milhões de dólares (21,6 mil milhões de euros) de fundos públicos e até 100 mil milhões de dólares (86,4 mil milhões de euros) de capital privado.
O anúncio foi feito durante um almoço oferecido aos representantes das nações que se comprometeram a investir no mecanismo, no âmbito da reunião de líderes.
Pouco antes da apresentação formal do fundo, Luís Montenegro anunciou que Portugal vai contribuir com um milhão de euros.
"Decidimos integrar os países fundadores deste movimento que vai criar o fundo para a proteção da floresta tropical. Vamos dar uma contribuição financeira de um milhão de euros para este arranque", frisou o primeiro-ministro, à margem do primeiro dia da cimeira de líderes.
O mecanismo conta com o apoio dos países das bacias do Amazonas e do Congo. A Colômbia e a Indonésia prometeram contribuir, esta última com um valor semelhante ao do Brasil.
Alemanha, Noruega, Emirados Árabes Unidos e Reino Unido surgem também como potenciais investidores.
Embora não faça parte das negociações formais da cimeira climática da ONU, este instrumento, concebido pelo Brasil, tornou-se uma das bandeiras do país anfitrião.
O Brasil pretende ter uma participação mais ativa na ação climática, com um mecanismo de investimento em que todos ganham, defendeu a Presidência brasileira.
A iniciativa prevê pagamentos por cada hectare de vegetação preservada, mas também penalizações por cada hectare desflorestado ou degradado.
Além disso, garantirá recursos adicionais para proteger a biodiversidade, os territórios tradicionais e a manutenção dos serviços ambientais.
Os recursos serão reinvestidos em títulos soberanos ou obrigações de grandes empresas, com a expectativa de gerar um retorno anual de quatro mil milhões de dólares (3,46 mil milhões de euros), distribuído entre mais de 70 países tropicais, em troca da conservação das suas florestas.
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