1523 Mortos | 37672 Pessoas Infetadas | 23580 Doentes Recuperados | 355207 Casos Suspeitos

Número de infetados continua a subir em Portugal.

17 de junho de 2020 às 12:59
Coronavírus xxx Foto: Lusa
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O número de mortes por coronavírus voltou a aumentar em Portugal. Esta quarta-feira há mais uma vítima mortal, prefazendo 1523 óbitos.

De acordo com o boletim divulgado pela DGS, há agora 37672 pessoas infetadas, mais 336 do que ontem. 1347 pessoas aguardam ainda resultado laboratorial.

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A Região Norte continua a ser a mais afetada pela pandemia, com um total de 17179 infetados e 813 mortos. Segue-se a região da Grande Lisboa, com 15646 infetados e 432 óbitos por coronavírus. A região Centro contabiliza 3913 casos de infeção e 246 vitimas mortais.

Segundo o boletim da situação epidemiológica em Portugal divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS), dos casos reportados nas últimas 24 horas, 84% registaram-se em Lisboa e Vale do Tejo (LVT), região que na terça-feira já tinha concentrado 78,6% das novas infeções, 86,7% na segunda-feira, 90,75% no domingo e 76% no sábado.

A este número segue-se o Algarve, com 413 infetados e 15 mortos e a zona do Alentejo com 288 infetados e dois óbito a registar.

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No arquipélago dos Açores há registo de 143 infetados e 15 mortos por coronavírus. Na Madeira registam-se 90 casos confirmados, sem contabilizar vítimas mortais.

O número de doentes internados é de 435, mais 12 que ontem,  e o número de doentes na Unidade de Cuidados Intensivos está agora nos 69, menos dois que os registados esta terça-feira.

A DGS regista também 30289 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde. Do total de infetados, 21220 são mulheres e 16452 são homens. O número de óbitos continua a ser superior nas mulheres: Registam-se 767 óbitos. 756 homens morreram com o vírus. O sintoma mais frequente do doente com covid-19 é a tosse (38%), seguindo-se a febre (29%), as dores musculares (21%), a cefaleia (20%) a fraqueza generalizada (15%) e, por fim, as dificuldades respiratórias (11%).

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Lisboa e Vale do Tejo continua a concentrar "a maior atenção"

Na conferência de atualização dos dados da pandemia, o Secretário de Estado da saúde, António Lacerda Sales, anunciou que 84% dos novos casos foram registados na região que concentra maior atenção das autoridades de saúde. Nesta região são elaborados cerca de 40% do total de testes de diagnósticos feitos diariamente em no País.

A maioria dos doentes, acrescentou, tem sintomas ligeiros, que permitem cuidados em casa, mas é natural que se verifique "um ligeiro aumento" dos internamentos.

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"De 01 a 16 de junho, registou-se um acumulado de 4.153 novos casos em Lisboa e Vale do Tejo, o que, apesar de tudo, se traduziu numa redução dos doentes em enfermaria de 6% e num aumento de doentes em cuidados intensivos de 7%", especificou.

Os números encontram-se "dentro do expectável" e não representam "uma sobrecarga dos serviços de saúde", segundo o governante.

No país, registam-se neste momento 12.569 casos ativos de covid-19, indicou.

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Desde março até ontem (terça-feira), foram confirmados 37.672 casos de covid-19 em Portugal.

"Desde o dia 09 de março, foram transferidos mais de 5.300 doentes dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde para as unidades da rede nacional de cuidados continuados integrados e foram encontradas cerca de 550 respostas sociais, permitindo libertar camas hospitalares", frisou o secretário de Estado.

António Lacerda Sales defendeu que o SNS está "a fazer o seu trabalho", no sentido de garantir respostas covid e não covid adequadas às diferentes fases da pandemia.

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Profissionais de saúde e doentes do IPO de Lisboa infetados com coronavírus

"Quero deixar aqui uma palavra de grande tranquilidade. O IPO já fez mais de seis mil testes a profissionais de saúde, doentes e prestadores de serviços externos", precisou, sem especificar quantas pessoas estão infetadas com o novo coronavírus.

Prescrição de tratamentos termais

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A prescrição de tratamentos termais no Serviço Nacional de Saúde (SNS) ficará disponível durante esta quarta-feira, anunciou o secretário de Estado da Saúde.

De acordo com o governante, a medida constitui "uma boa notícia no sentido da recuperação da normalidade" dos serviços, interrompida pela necessidade de controlo da pandemia.

"Há também algumas notícias sobre medicamentos com alguma eficácia no combate à covid-19, que acompanhamos com entusiasmo, mas também cautela", disse o governante, que esteve acompanhado esta quarta-feira pela diretora geral da saúde, Graça Franco, e pelo presidente do Infarmed, Rui Santos Ivo.

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