Governo envia hoje medidas de alívio das restrições para promulgação do PR

Posição foi transmitida por Mariana Vieira da Silva em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros.

17 de fevereiro de 2022 às 15:23
Marcelo Rebelo de Sousa Foto: Tiago Sousa Dias
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A ministra de Estado e da Presidência afirmou que as medidas de alívio das restrições por causa da Covid-19 seguirão esta quinta-feira mesmo para promulgação por parte do chefe de Estado e deverão entrar em vigor nos próximos dias.

Esta posição foi transmitida por Mariana Vieira da Silva em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros, depois de interrogada sobre o calendário da entrada em vigor das medidas de levantamento de restrições à atividade económica e social.

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A ministra de Estado falou num diploma, que não especificou, em que disse não haver ainda condições para se apontar uma data para a sua provável entrada em vigor.

Mas, quanto aos restantes diplomas, manifestou-se confiante de que o processo será rápido.

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As decisões agora aprovadas, à exceção de um diploma, seguirão ainda esta quinta-feira para o Palácio de Belém. Toda a prática dos últimos meses por parte do senhor Presidente da República [Marcelo Rebelo de Sousa] é o de uma promulgação muito rápida. Portanto, nos próximos dias, poderemos contar com a entrada em vigor destas medidas", declarou Mariana Vieira da Silva.

No plano político, a ministra de Estado e da Presidência referiu que o calendário para a posse do novo Governo "é agora outro" em resultado da repetição das eleições no círculo da Europa e, como tal, o Orçamento do Estado para 2022 será "aprovado na altura possível".

"Obviamente que o adiamento da posse do Governo significa que algumas medidas de maior urgência já não podem aguardar pela entrada em funções do novo executivo. Este Governo está em plenas funções e não deixará de tomar as medidas que se revelem essenciais, como, por exemplo, as medidas de combate à seca, que não podem esperar", assinalou.

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Mariana Vieira da Silva aproveitou para reforçar que o Governo "encontra-se em plenitude de funções".

"Obviamente, há uma dimensão política que deve ser averiguada, mas claro que medidas de urgência não deixarão de ser tomadas por este Governo", acrescentou.

O Governo decidiu esta quinta-feira acabar com o confinamento dos contactos de risco de pessoas com Covid-19, abolir a recomendação do teletrabalho e o limite da lotação nos estabelecimentos comerciais.

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O Conselho de Ministros determinou também o fim da apresentação do certificado digital, salvo no controlo de fronteiras e pôs fim à exigência de testo negativo para o acesso a grandes eventos, recintos desportivos, bares e discotecas.

Em contrapartida, mantém-se a exigência de teste negativo à Covid-19 para a visita a lares, a doentes internados em estabelecimentos de saúde, para quem não tem certificado de terceira dose de vacina ou recuperação.

O uso de máscara nos espaços interiores continua a ser obrigatório.

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