O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky revelou, esta quarta-feira, que manteve uma "excelente conversa telefónica" com Donald Trump, onde o felicitou pela "vitória esmagadora" nas presidenciais dos Estados Unidos, acrescentando que concordaram em manter um diálogo e avançar na cooperação bilateral.

"Tive uma excelente chamada com o presidente Donald Trump e felicitei-o pela sua histórica vitória esmagadora - a sua tremenda campanha tornou este resultado possível. Elogiei a sua família e equipa pelo seu excelente trabalho", destacou Zelensky, numa nota na rede social X.

O chefe de Estado ucraniano revelou ainda que os dois concordaram em "manter um diálogo estreito e em fazer avançar a cooperação" entre os dois países.

A presidente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, felicitou, esta quarta-feira, o ex-presidente republicano Donald Trump pela sua "vitória decisiva" nas eleições desta terça-feira, desafiando ainda o magnata para um "trabalho construtivo".

"Parabéns a Donald Trump pela sua vitória decisiva nas eleições presidenciais dos EUA. No FMI, esperamos trabalhar construtivamente com a sua administração nos próximos anos", destacou Georgieva, numa mensagem na sua conta na rede social X.

Kamala Harris, candidata democrata derrotada nas eleições presidenciais dos EUA, reagiu esta quarta-feira ao resultado. Kamala disse que tinha o "coração cheio" com o apoio, apesar do resultado não ser o que queria e esperava.

"Lutar pelo nosso País vale sempre a pena", garantiu. 

O Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, felicitou Donald Trump pela sua vitória nas eleições presidenciais norte-americanas, afirmando que Caracas mantém uma "diplomacia de paz e diálogo".

Em comunicado felicitando Trump e o povo norte-americano, o Ministério de Relações Exteriores da Venezuela sublinha que o país "estará sempre disposto a estabelecer boas relações com os governos norte-americanos, no marco de um espírito de diálogo, respeito e sensatez".

"O reconhecimento da soberania e da autodeterminação dos povos [é] fundamental para a construção de um mundo novo, onde prevaleça o equilíbrio entre as nações livres", adianta.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, e o Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, manifestaram a "vontade de trabalhar para o regresso da paz e da estabilidade", face às crises internacionais, segundo a Presidência francesa.

Durante uma "excelente conversa de 25 minutos" por telefone, o chefe de Estado francês "sublinhou a importância do papel da Europa e disse ao Presidente Trump que estava disposto a continuar esta conversa e a trabalhar em conjunto sobre estas questões", afirmou o Eliseu.

O Presidente francês referiu ainda que este trabalho conjunto passará pelas "grandes crises internacionais em curso", em particular da Ucrânia e do Médio Oriente, "quando [Donald Trump] tomar posse" no final de janeiro de 2025, após a vitória do candidato republicano à Casa Branca.

 Joe Biden, presidente dos EUA, ligou para Donald Trump para o congratular pela vitória eleitoral e convidou-o para uma reunião de transição, informou a Casa Branca.

A presidência norte-americana indicou que vai coordenar uma data para a reunião com o político republicano na Casa Branca, em Washington, "num futuro próximo".

Biden, que já falou a sua vice-Presidente e candidata democrata derrotada, Kamala Harris, para a felicitar pela sua campanha, planeia também dirigir-se à nação na quinta-feira sobre os resultados eleitorais.

Kamala Harris ligou a Donald Trump para assumir a derrota nas presidenciais, informou um assessor da democrata, citado pelo jornal WSJ.

"Harris discutiu a importância de uma transferência pacífica de poder e de ser um presidente para todos os americanos”, referiu o assessor. 

Donald Trump venceu as eleições no estado do Michigan, com 15 votos eleitorais, informa New York Times.

A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, deverá discursar e admitir a derrota às 18h (23h00 em Portugal), avança a Reuters.

O vice-presidente de Donald Trump, J.D. Vance, recorreu à rede social X para deixar um agradecimento a Trump e aos eleitores, já depois de ter discursado ao lado do republicano no Centro de Convenções de Palm Beach, horas antes da confirmação oficial da vitória nas eleições.

"Obrigada! À minha linda mulher, por tornar isto possível. Ao Presidente Donald J. Trump, por me dar esta oportunidade de servir o nosso país a este nível. E ao povo americano, pela confiança. Nunca vou parar de lutar por todos vocês", escreveu. 

A candidata democrata, Kamala Harris, deverá reagir à vitória de Donald Trump esta tarde, a partir da Universidade de Howard, em Washington D. C. , avança a NBC News. 

Recorde-se que foi aqui que os apoiantes se reuniram, na terça-feira à noite, à espera de ouvir a candidata democrata, que se remeteu ao silêncio após as projeções que foram sendo conhecidas e que davam vitória a Donald Trump. 

A polícia britânica deteve dois ativistas do clima, de 25 e 72 anos, que pintaram com tinta laranja uma zona da fachada da embaixada dos EUA em Londres, esta quarta-feira, em protesto contra a eleição de Donald Trump como novo presidente dos EUA.

Segundo o grupo ativista Just Stop Oil, “a vitória de Trump coloca em risco a vida das pessoas comuns em todo o lado”. 

As ações da Trump Media, empresa-mãe da rede social Truth Social, criada por Donald Trump, subiram 52% na negociação 'after-hours', quando ainda estava iminente a entretanto já confirmada vitória de Donald Trump nas eleições para a Casa Branca.


Durante a sessão de terça-feira, as ações da empresa foram suspensas três vezes devido à elevada volatilidade, fechando a sessão com uma queda de 1,16%.

A Trump Media anunciou na terça-feira perdas de 19,2 milhões de dólares (17,6 milhões de euros) no terceiro trimestre deste ano, face ao prejuízo de 26 milhões de dólares (24 milhões de euros) registados no mesmo período de 2023, enquanto as receitas totalizaram 1,01 milhões de dólares (900 mil euros), uma quebra homóloga de 5,6%.

Oficial: Donald Trump é o novo presidente dos EUA. A vitória no estado do Wisconsin carimbou o regresso do republicano à Casa Branca, que conseguiu, assim, 277 votos eleitorais, sete votos acima dos necessários para vencer a eleição, segundo as projeções do New York Times.

Kamala Harris conquistou, até ao momento, 224 votos eleitorais. 

As principais bolsas europeias estavam esta quarta-feira em alta, num dia em que o dólar, a 'bitcoin' e os futuros em Wall Street subiram fortemente face à muito provável vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais norte-americanas.

Pelas 9.20 horas em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a avançar 1,82% para 518,79 pontos. As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt subiam 1,53%, 1,84% e 1,41%, respetivamente, enquanto a de Milão valorizava-se 1,32% e a de Madrid, em contraciclo, perdia 0,62%.

A bolsa de Lisboa mantinha a tendência da abertura e perto das 9.30 horas o principal índice, o PSI, baixava 1,45% para 6.453,73 pontos.Perante a possível vitória de Trump, o dólar registou a maior subida intradiária desde 2020, mais de 2%, enquanto a 'bitcoin' disparou para um máximo histórico de 75,371 dólares e o petróleo Brent para entrega em janeiro caiu 1,66% no mercado de futuros de Londres, fixando-se em 74,27 dólares.

O mundo já começou a reagir à vitória de Donald Trump, do primeiro-ministro português, Luís Montenegro, ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Leia tudo o que está a ser dito.

Donald Trump fez o primeiro discurso de vitória, depois de tudo indicar que o candidato republicano vai voltar à Casa Branca e tornar-se o 47.º presidente dos EUA.

Acompanhado pela mulher, Melanie Trump, e restantes familiares, Donald Trump subiu ao palco na sede de campanha em West Palm Beach, na Florida, para declarar que o resultado é "histórico" e garantir que esta "vai ser a nova era dourada" do país.

“Este foi o maior movimento político que alguma vez se viu nos EUA. Vamos ajudar o nosso país a sarar. Vamos arranjar o nosso país”, sublinhou.

O republicano destacou o facto de o partido ter recuperado, quatro anos depois, a maioria do senado.

No discurso de celebração, houve espaço para parabenizar JD Vance, o futuro vice-presidente norte-americano. O estreante também falou e agradeceu a Trump por o ter colocado naquela "incrível jornada". "Na liderança de Trump, não vamos deixar de lutar pelos vossos sonhos. Vamos regressar economicamente mais fortes”, prometeu.

Donald Trump agradeceu aos eleitores e às figuras que apoiaram a sua candidatura, como o magnata tecnológico Elon Musk.

O candidato sublinhou que tem de recompensar os apoiantes e que “nada o vai impedir de cumprir a palavra junto do povo”.

“É tempo de voltar a unir o país”, rematou o futuro presidente dos EUA.

Donald Trump conquistou o terceiro a Pensilvânia, o terceiro 'swing state' a ter os votos contados, depois da Carolina do Norte e Georgia.

Pela primeira vez duas mulheres negras estarão no Senado norte-americano a exercer funções em simultâneo. Lisa Blunt Rochester em Delaware e Angela Alsobrooks em Maryland, ambas democratas.

Donald Trump vence presidenciais nos EUA, avança a Reuters. Segundo a Fox News o estado-chave da Pensilvânia foi também ganho pelo candidato republicano.

Os votos continuam a ser contados: Donald Trump já conseguiu 267 votos contra os 224 de Kamala Harris, segundo as projeções do New York Times.

A candidata democrata, Kamala Harris não irá falar esta noite, como estava previsto fazê-lo na sede de campanha, em Washington, avançou um representante da campanha.

O discurso será feito ao longo do dia desta quarta-feira.

"Ainda há votos por contar", justificou Cedric Richmond aos apoiantes da atual vice-Presidente norte-americana

O candidato republicano, Donald Trump está a caminho da sede de campanha eleitoral, sob escolta policial, em West Palm Beach, na Flórida. Trump leva vantagem sob Kamala Harris, segundo as projeções já reveladas em alguns estados.

Até ao momento, é apenas conhecida a projeção de um dos sete estados decisivos. Os 16 delegados eleitorais do estado da Carolina do Norte foram conseguidos pelo candidato republicano.

O partido republicano ganhou nestas eleições o contro do Senado dos Estados Unidos da América ao derrotar o partido democrata na Virgínia Ocidental e no Ohio. Isto significa que os republicanos controlarão pelo menos uma câmara do Congresso no próximo ano, avança a Reuters.

Nestas eleições, estavam em jogo 34 dos 100 lugares no Senado norte-americano, onde se confirmam os altos cargos do Governo e dos juízes do Supremo Tribunal Federal.

Até agora havia 51 democratas na câmara alta do Congresso dos Estados Unidos, mas o partido perdeu dois lugares.

Barron Trump, filho mais novo do candidato republicano, votou esta terça-feira pela primeia vez. O jovem votou no pai, Donald Trump.

Melanie Trump publicou na plataforma X imagens do filho a exercer o direito ao voto.

As eleições norte-americanas decorrem sempre a uma terça-feira, a seguir à primeira segunda-feira do mês. O dia foi estabelecido a 1845 e a decisão tem em conta os horários das viagens, as práticas religiosas e as colheitas. Segundo o New York Times, a marcação das eleições para uma terça-feira permitia que os eleitores tivesse um dia para se deslocarem  ao local de voto, viagens que demoravam, na sua maioria, muito tempo por, na altura, serem feitas a cavalo e charrete.

Além da disponibilização de tempo, o facto de ser a uma terça-feira, permitia aos eleitores dedicarem o domingo às práticas religiosas, nomeadamente a ida à Igreja. Além disto, não calhava bem votar a uma quarta-feira, uma vez que, era o dia da semana em que os agricultores traziam as colheitas para a cidade para as vender.

Sarah McBride é a primeira transgénero a ser eleita para a Câmara dos Representantes, avança a Reuters. A democrata ganhou as eleições para deputada do Delaware.

Barack Obama agradeceu a participação eleitoal dos americanos, numa publicação paratilha na plataforma X.

O gabinete eleitoral do condado de La Paz, no estado do Arizona foi evacuado durante a noite, pelas 18h00 locais, após dois funcionários terem recebido uma ameaça de bomba por correio eletrónico. A ameaça poderá ter impacto na entrega dos boletins de voto.

O New York Times indica que não há registo de feridos.

No estado do Arizona, um juíz ordenou que nove mesas de voto permaneçam abertas por mais duas horas, uma vez que o processo de voto foi afetado por longas filas e falta de boletins.

As urnas fecharão às 21h00 locais, segundo o New York Times.

Até segunda-feira à noite, no Estado do Nevada tinham sido rejeitados mais de 18 500 boletins de votos nas eleições presidenciais. Os eleitores têm agora até 12 de novembro para corrigi-los.

Esta situação decorre da rejeição de boletins de voto enviados pelo correio uma vez que a assinatura no envelope não corresponde à assinatura que consta no banco online de dados desses eleitores.

Uma ameaça de bomba obrigou à evacuação de um edifico na Pensilvânia, onde estão localizados os serviços de votação, disse uma fonte oficial na noite de terça-feira, madrugada de quarta-feira em Portugal.

“Houve uma ameaça de bomba em West Chester”, disse Josh Maxwell, presidente do Chester County Board of Elections, na rede social X. Cães da polícia foram chamadas para verificar a existência de engenho explosivo.

O FBI alertou na noite desta quarta-feira sobre mensagens que "promovem narrativas falsas em volta da eleição", incluindo um vídeo sobre máquinas de votação com defeito. Aquela polícia nega a autoria de tais avisos.

“Hoje, o FBI foi informado de três casos em que seu nome e insígnia foram usados indevidamente para promover narrativas falsas em torno da eleição”, refere um comunicado. O FBI refere que as imagens são “as mais recentes de uma série de vídeos e declarações falsamente atribuídos ao FBI” com o objetivo de enganar os americanos.

O governador da Virgínia Ocidental, Jim Justice, derrotou o democrata Glenn Elliott e assegura a vaga no Senado dos EUA, deixada em aberto por Joe Manchin, de acordo com a AP.  

O ainda atual presidente dos EUA, Joe Biden, está a assistir aos resultados eleitorais na Casa Branca: “Esta noite, o Presidente e a Primeira Dama assistirão aos resultados eleitorais na residência da Casa Branca com os seus assessores de longa data e os altos funcionários da Casa Branca. O Presidente receberá atualizações regulares sobre o estado das eleições em todo o país", disse um funcionário da Casa Branca, citado pela Reuters.

O candidato republicano, Donald Trump, publicou, na noite desta terça-feira, um vídeo nas redes sociais: “Os republicanos estão a sair-se muito bem. Fiquem online, não offline. Votem”.

“Vamos ter uma grande vitória esta noite”, concluiu.

As primeiras projeções dão vitória a Donald Trump no estado de Kentucky, conseguindo 8 votos, e a Kamala Harris no Vermont, obtendo três pontos.

Segundo o Washington Post, o candidato republicano ganha também no estado do Indiana, somando mais 11 votos e ainda na Vírginia Ocidental conseguindo 4 delegados do colégio eleitoral.

As urnas já fecharam no estado da Geórgia, um dos "swing states".

Cerca de 31 mil votos estão a ser recontados, em Milwaukee, no estado de Wisconsin, após problemas nas máquinas de contagem de votos, avança o Milwaukee Journal Sentine.

Caroline Reinwald, porta-voz da Comissão Eleitoral de Milwaukee, afirmou que as portas das máquinas não foram fechadas corretamente.

As autoridades de Filadélfia, no estado da Pensilvânia, desmentiram a publicação de Donald Trump, em que o candidato alega a existência de fraude na cidade, segundo o The Washington Post.

“Trata-se de mais um exemplo de desinformação. Não existe qualquer base factual no âmbito da aplicação da lei que sustente esta alegação selvagem.”, escreveu o comissário municipal Seth Bluestein na plataforma X.

Algumas assembleias de voto em Indiana e Kentucky encerraram às 18:00 locais (23:00 em Lisboa), as primeiras nas eleições presidenciais norte-americanas, que opõem a democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump.

Em ambos os estados Trump leva vantagem sobre a candidata democrata.

As restantes assembleias de voto nos 50 estados e no Distrito de Columbia encerrarão por fases nas próximas sete horas, sendo o Alasca a última, às 21:00 locais (06:00 em Lisboa).

Donald Trump alega "fraude massiva" na eleições presidenciais na Filadélfia, no estado da Pensilvânia.

"Fala-se muito de fraude massiva na Filadélfia. A aplicação da lei está a chegar", escreveu na rede social Truth.

Recorde-se que a Pensilvânia é um dos setes estados que podem decidir os resultados eleitorais.

Kamala Harris esteve na sede do Comité Nacional Democrata, em Washington, para agradecer aos voluntários que angariam fundos através do telefone.

A candidata democrata pegou no telefone e falou com quem estava do outro lado da linha: “Jennifer, olá. É Kamala Harris. Já votaste?”

“Oh meu Deus, posso votar agora?”, respondeu a mulher.

Kamala aproveitou a visita para agradecer o apoio conseguido ao longo da campanha eleitoral: “Isto é o melhor, o melhor, o melhor e agradeço-vos muito a todos”.

O FBI avançou, esta terça-feira, que as ameaças de bomba a algumas mesas de voto parecem ser de origem russa. 

“Até ao momento, nenhuma das ameaças foi considerada credível”, afirmou o FBI num comunicado, citado pela Reuters.

A Polícia do Capitólio deteve, esta terça-feira, um homem no centro de visitantes que carregava uma tocha e uma pistola de sinalização. 

Segundo a agência Reuters, o suspeito cheirava a gasolina, o que alarmou as autoridades. 

As visitas públicas ao Capitólio foram canceladas durante o resto do dia.

O Presidente da República disse esta terça-feira estar preocupado com os resultados das eleições presidenciais nos Estados Unidos, afirmando que a eleição de Donald Trump pode representar a imposição de medidas económicas mais desfavoráveis para a Europa.

"Estou preocupado por uma razão muito simples. (...) É que já conhecemos os dois candidatos. Um foi presidente durante quatro anos, sabemos exatamente o que ele pensa e a outra foi vice-presidente durante quatro anos, sabemos exatamente o que ela pensa. E são muito diferentes sobretudo para nós, europeus", começou por afirmar Marcelo Rebelo de Sousa.

A candidata presidencial norte-americana democrata, Kamala Harris, instou hoje os norte-americanos a "saírem para ir votar", neste dia de eleições presidenciais nos Estados Unidos, numa emissão de uma rádio local na Georgia, um estado fundamental.

"Encorajo todos a saírem para ir votar", declarou a atual vice-presidente norte-americana, cujo adversário republicano na corrida presidencial é o ex-presidente Donald Trump (2017-2021).

Harris sublinhou que este ato eleitoral é um "ponto de viragem", insistindo no facto de haver duas "visões muito diferentes do futuro da nação" propostas.

Duas mesas de voto no condado de Fulton, na Geórgia, foram evacuadas, esta terça-feira, devido a falsas ameaças de bomba, avança a Reuters. 

As ameaças que visavam cinco urnas foram consideradas não credíveis por parte das autoridades. 

Donald Trump, candidato republicano às presidenciais nos EUA, falou, esta terça-feira, aos jornalistas antes de votar, em Palm Beach, na Florida.

"Foi a melhor campanha de sempre. Estou muito confiante na minha equipa", começou por dizer. 

Mas assumiu: "Se perder as eleições, vou ser o primeiro a aceitar os resultados". 

Donald Trump terminou o discurso garantindo que vai "tornar a América grande outra vez".

O ministro das Finanças português, Joaquim Miranda Sarmento, reiterou que a União Europeia (UE) está preparada para qualquer resultado das eleições presidenciais nos Estados Unidos, que classificou como "um dos eventos mais importantes do ano".

Em declarações aos jornalistas à margem do Conselho de ministros das Finanças da UE (Ecofin), em Bruxelas, Miranda Sarmento referiu que "a UE tem de estar preparada para trabalhar com qualquer presidente dos Estados Unidos, com quem quer que ganhe as eleições de forma democrática", especificando que o tema foi formalmente abordado na reunião.

A eleição de um novo presidente norte-americano "é claramente um dos eventos mais importantes do ano, pela importância que os Estados Unidos têm na cena mundial", salientou ainda Miranda Sarmento.

Os eleitores norte-americanos votam, esta terça-feira, nas eleições presidenciais, com as sondagens a indicarem uma corrida renhida entre a candidata democrata, a atual vice-presidente Kamala Harris, e o candidato republicano, o ex-presidente Donald Trump.

O ministro da Economia de Taiwan, J. W. Kuo, afirmou que o seu governo preparou "um conjunto de contramedidas económicas" para a eventual vitória do republicano Donald Trump nas eleições presidenciais norte-americanas.

Trump "mostrou uma preocupação considerável com as nossas políticas em matéria de 'chips' [semicondutores], mas já avaliámos isso e temos um conjunto de contramedidas, pelo que o impacto não será provavelmente tão grave como se especula", disse Kuo no parlamento.

Kuo referiu ainda que, em caso de vitória eleitoral de Kamala Harris, as políticas económicas e comerciais do Partido Democrata "serão mantidas", "o que implicará alterações mínimas para Taiwan".

Durante a mesma sessão legislativa, o ministro responsável pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento, Paul Liu, afirmou que uma vitória do candidato republicano teria um "impacto mais significativo em Taiwan", dada a sua intenção de impor taxas alfandegárias adicionais à China e a outros países.

"Em termos de controlos tecnológicos, isto beneficiaria Taiwan mais do que o prejudicaria. Para além de acelerar o movimento das empresas taiwanesas, Taiwan poderá também receber mais encomendas, uma vez que muitas das encomendas da China foram redirecionadas [para a ilha] nos últimos anos", afirmou Liu.

As observações foram feitas 10 dias depois de o ex-presidente Trump (2017-2021) ter reiterado os seus ataques a Taiwan, dizendo que a ilha "roubou" a indústria de semicondutores dos EUA e que devia pagar a Washington pela sua defesa.

"Taiwan roubou o nosso negócio de 'chips'. Querem que os protejamos e querem proteção, mas não nos pagam pela proteção. A máfia faz-nos pagar dinheiro", disse Trump durante uma conversa com um conhecido apresentador norte-americano, na qual também propôs a imposição de taxas sobre empresas, como a taiwanesa TSMC, que estão a construir fábricas de semicondutores nos Estados Unidos.

A vice-Presidente e candidata democrata à presidência dos EUA, Kamala Harris, vai passar o dia eleitoral na Casa Branca, enquanto o adversário republicano, Donald Trump, estará na Florida, ambos sob apertado dispositivo policial.

Dos 240 milhões de eleitores elegíveis para as eleições presidenciais nos EUA, perto de 80 milhões votaram antecipadamente, quando as sondagens dizem que todos os desfechos de vitória são possíveis.

Para o dia eleitoral, os Serviços Secretos já montaram um forte dispositivo de segurança, reforçando os piquetes em Washington, onde estará Kamala Harris, e em Palm Beach, na Florida, onde estará Donald Trump.

O Conselho Editorial do jornal norte-americano New York Times publicou esta terça-feira uma mensagem em que pede aos cidadãos dos Estados Unidos para "porem fim à era Trump".

"Vocês já conhecem Donald Trump. Não está apto para liderar. Observem-no. Escutem aqueles que o conhecem melhor. [Donald Trump] já tentou subverter uma eleição e continua a ser uma ameaça para a democracia", refere o editorial de quatro parágrafos e com palavras sublinhadas, publicado na primeira página do New York Times.

O texto do Conselho Editorial do jornal é acompanhada de várias notícias publicadas pelo próprio New York Times sobre a administração do ex-presidente dos Estados Unidos que se prolongou entre 2017 e 2021.

A candidata democrata à Casa Branca, Kamala Harris, e o rival republicano, Donald Trump, empataram esta terça-feira em Dixville Notch, historicamente a primeira localidade do país a votar no dia das eleições.

Os seis eleitores de Dixville Notch, no estado de New Hampshire (nordeste dos EUA), votaram à meia-noite (05h00 em Lisboa) e não demorou muito até serem conhecidos os resultados: três votos para o ex-presidente e três para a vice-Presidente.

Uma América profundamente dividida vai esta terça-feira às urnas para escolher o seu próximo Presidente após uma campanha a todos os títulos sem precedentes. Os dois candidatos, Kamala Harris e Donald Trump, chegam ao dia da votação praticamente empatados nas sondagens e será um punhado de eleitores em apenas sete estados que irá decidir quem irá ocupar a Casa Branca. A espera pode ser longa.