Acrescentou que "os portugueses precisam saber em quem é que vão votar no dia 9".
O cabeça de lista da AD considerou que este sábado é o dia mais indicado para o PS esclarecer quais são as suas "linhas vermelhas" na Europa, atendendo à participação na campanha do candidato dos socialistas europeus à presidência da Comissão Europeia.
"Hoje que o PS português recebe o seu candidato à Comissão Europeia, o senhor [Nicolas] Schmit, julgo que é o dia em que PS deve um esclarecimento aos portugueses. Os portugueses precisam saber em quem é que vão votar no dia 9", afirmou Sebastião Bugalho, durante um almoço-comício na Escola Secundária de Paços de Ferreira, que contou com cerca de 800 pessoas.
Bugalho lembrou que Nicolas Schmit é apoiado por três governos socialistas: o da Dinamarca, "que quer deportar migrantes", o de Malta, "que criminaliza o aborto", e o de Espanha, "que constrói muros físicos nas suas fronteiras".
"Como é que a doutora Marta Temido [cabeça de lista do PS] apoia para presidente da Comissão Europeia, que não é um candidato qualquer, alguém que depende de quem pratica as políticas que ela tanto critica?", questionou, considerando que "não se percebe".
Sebastião Bugalho frisou que, se os portugueses votarem na AD, "sabem em quem vão votar", mas o mesmo não acontecerá se depositarem o voto no PS.
"O PS vem dizendo que nós tínhamos que dizer que 'não é não'. Nós cumprimos com o 'não é não' e nós governamos sem extremos", frisou.
No seu entender, como os adversários "não têm programa", só lhes sobra "a inverdade na campanha e os extremos na política".
"Nós, felizmente, temos mais do que isso, temos salas cheias de vida, um programa com 34 páginas de propostas", frisou.
Sebastião Bugalho aproveitou o almoço-comício para voltar a comentar o encontro que teve este sábado de manhã, durante um passeio junto ao mar em Vila Nova de Gaia, com uma corredora que lhe pediu uma 'selfie' mas que, quando questionada se iria votar na AD, manifestou dúvidas.
"Não sei, sou mulher, comemoramos os 50 anos do 25 de Abril e acho que é importante uma mulher à frente. O 25 de Abril foi das melhores coisas para as mulheres", disse a corredora, acrescentando que "a emancipação da mulher no 25 de Abril foi muito boa".
O candidato da AD contou aos presentes no almoço-comício que tirou a 'selfie': "vocês já perceberam que eu até gosto das selfies, gosto da proximidade, não é para imitar ninguém, juro".
"Disse-me que gostava muito de mim, mas ainda não tinha decidido o seu voto. Explicou que as mulheres têm que liderar e nós na AD também acreditamos que as mulheres têm que liderar, obviamente", sublinhou, reiterando que, desde o primeiro dia, "as mulheres têm sido defendidas, promovidas e protagonistas do projeto político da AD", apesar das críticas dos adversários.
Pegando no conselho deixado pelo ministro Adjunto Castro Almeida de, "perante a adversidade, responder com um sorriso", garantiu que é isso que tem feito.
"Eles bem tentam, atacam, chamam isto, chamam aquilo e eu continuo a sorrir, porque desde o primeiro dia que estou comprometido com o espírito personalista, humanista e moderado da AD", frisou.
E acrescentou: "a adversidade está aí, os críticos estão aí. E não digo más intenções, mas digo os pequenos erros que nos prejudicam acontecem, faz parte da política, encaremo-los com naturalidade e com um sorriso. Mas claro que eles trazem pressão".
No entanto, no seu entender, "a pressão que conta, na verdade, não é essa", mas sim a responsabilidade da AD de "servir as pessoas e defender os portugueses".
Antes do almoço-comício, Sebastião Bugalho visitou Serralves em Festa, no Porto, onde recebeu apoios e foi reconhecido pelos mais novos, como a pequena Francisca.
"A minha mãe está sempre a dizer o nome dele", contou a menina aos jornalistas.
O apoio foi recolhido também entre os mais velhos, como uma mulher que garantiu não ter qualquer dúvida de que o seu voto será na AD, porque o país tem de andar "para a frente" e não para trás.
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