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Quer votar fora do local habitual? Saiba como funciona o voto em mobilidade

Mesas de voto abrem às 08h00 e fecham às 19h00 em Portugal e no estrangeiro.

09 de junho de 2024 às 01:30

Qualquer documento oficial com fotografia atualizada, nome completo e número de identificação civil ou data de nascimento serve para votar este domingo em mobilidade nas eleições europeias, isto é, em qualquer mesa em território nacional ou no estrangeiro, independentemente do local onde o eleitor se encontrar recenseado.

O passaporte, a carta de condução ou o bilhete de identidade são alguns dos exemplos, mas também pode ser utilizada a aplicação digital do cartão de cidadão. No caso dos cidadãos estrangeiros, são admitidos documentos oficiais emitidos pelas autoridades do país de origem.

A afluência às mesas de voto vai ser medida em tempo real e pode ser consultada no portal do eleitor (www.portaldoeleitor.pt), permitindo evitar os locais com tempos de espera mais prolongados. Pela primeira vez, os cadernos eleitorais são desmaterializados e não em papel, estando assegurada a presença de técnicos de informática nas diferentes assembleias de voto para responder a eventuais problemas.

A votação no estrangeiro, através da rede consular, já arrancou ontem e continua este domingo. A lista dos locais de voto no estrangeiro está disponível no site da Comissão Nacional de Eleições.

As mesas de voto abrem este domingo às 08h00 e fecham às 19h00, inclusive no estrangeiro, considerando as horas locais. No continente americano, encerram entre as 12h00 e as 16h00 locais, consoante o local de votação.

No domingo passado, já votaram 225 039 eleitores, quase 90% do total de inscritos para o voto antecipado, segundo o Ministério da Administração Interna. Entre esses estão o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o primeiro-ministro, Luís Montenegro. Quem se inscreveu mas não chegou a votar pode fazê-lo este domingo.

Os portugueses elegem 21 dos 720 deputados do Parlamento Europeu.

Presidente faz apelo ao voto contra tendência abstencionista

O Presidente da República apelou este sábado ao voto nas eleições europeias deste domingo. "Não votar é metermos a cabeça na areia", disse Marcelo Rebelo de Sousa. O chefe de Estado centrou-se na preocupação com a guerra na Ucrânia, "a situação mais grave na Europa nos últimos 30 anos", com impacto "nos salários, nos preços e no emprego". Referiu-se ainda à tendência para a abstenção nas europeias. "Temos ligado pouco a estas eleições", lamentou Marcelo.

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