Marcelo pondera ir votar nas eleições presidenciais antecipadamente na ilha do Corvo
"Não pude ir, por razões meteorológicas, ao Corvo, a última vez, e estive a pensar quando é que era possível", explicou o Presidente da República.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou esta sexta-feira que pondera ir votar antecipadamente para as eleições presidenciais à ilha do Corvo, que não conseguiu visitar durante a sua última visita aos Açores.
O chefe de Estado falou dessa possibilidade enquanto visitava o Bazar Diplomático, em Lisboa, e no fim, questionado pelos jornalistas, confirmou que está a equacionar "esse plano".
"Porque eu não pude ir, por razões meteorológicas, ao Corvo, a última vez. Estive nas Flores, mas não foi possível ir ao Corvo, e estive a pensar quando é que era possível", explicou Marcelo Rebelo de Sousa.
O Presidente da República salientou que é preciso "ver se é possível" fazer essa deslocação à ilha do Corvo e aí exercer o voto antecipado, no domingo anterior às eleições presidenciais, que estão marcadas para 18 de janeiro.
"Vamos ver se é possível naquela ocasião, que é uma semana antes. Tenho de ver se legalmente é possível. É preciso que haja voto antecipado no Corvo", declarou, reiterando que "gostava de ir lá votar antecipadamente".
A sua ida ao Corvo em janeiro, a concretizar-se, será articulada com o Governo Regional e autoridades regionais, incluindo o representante da República e o presidente da Assembleia Legislativa Regional, referiu.
Quanto às suas próximas e últimas deslocações ao estrangeiro, Marcelo Rebelo de Sousa referiu que irá "a Espanha e à Santa Sé", e depois tem prevista "uma ida, que coincide com a do rei de Espanha, ao Parlamento Europeu para celebrar os 40 anos da adesão às Comunidades Europeias".
Durante a sua visita, de mais de duas horas, ao Bazar Internacional do Corpo Diplomático, em que, como habitualmente, percorreu as bancas de todos os países participantes, o chefe de Estado falou da vinda a Portugal do Presidente de Moçambique, Daniel Chapo, em dezembro, para uma cimeira luso-moçambicana, no Porto.
"Eu estarei lá, por coincidência, na reunião do Conselho de Fundadores de Serralves. Pode acontecer que haja um cruzamento ou não", afirmou.
Por outro lado, realçou que o convite, feito pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, ao Presidente do Brasil, Lula da Silva, para visitar Portugal em abril: "O convite está formulado, para abril do ano que vem. Será com o meu sucessor".
Sobre os decretos do parlamento relativos à nacionalidade, o Presidente da República disse que ainda não os leu e que quer também ver "a fundamentação do pedido" de fiscalização preventiva que o grupo parlamentar do PS irá enviar ao Tribunal Constitucional.
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