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André Pestana formaliza candidatura às presidenciais no Tribunal Constitucional com 8000 assinaturas

Candidato apontou as desigualdades existentes num "país a duas velocidades".

15 de dezembro de 2025 às 13:48

André Pestana da Silva, do Sindicato para Todos os Profissionais da Educação (S.TO.P.), formalizou, esta segunda-feira, a candidatura presidencial, sob o mote "é hora de abrir a pestana", com a entrega de 8.000 assinaturas no Tribunal Constitucional.

"O Presidente da República tem de estar ao lado das populações que estão a sofrer com grandes sacrifícios, mas que dão diariamente o seu melhor e, nesse sentido, é uma candidatura alternativa, claramente, ao que não temos tido", afirmou André Pestana aos jornalistas, após a entrega das assinaturas no Palácio Ratton, em Lisboa.

O candidato apontou as desigualdades existentes num "país a duas velocidades", que tem pessoas a receber pensões de menos de 500 euros por mês e, ao mesmo tempo, empresas com lucros recorde.

André Pestana disse ainda que a sua candidatura é contra os privilegiados, onde incluiu os partidos políticos como o PSD, Chega e PS, que recebem vários milhões de euros dos impostos dos portugueses.

O candidato, que ainda se cruzou à chegada com António José Seguro, considerou estar a ser alvo de discriminação por não ter sido convidado a participar nos debates televisivos entre candidatos.

"Há, claramente, também uma falta de democracia, que também viola a Lei Eleitoral, que diz que tem de haver tal igualdade entre todas as candidaturas", vincou.

Questionado sobre o número de candidaturas às eleições presidenciais de janeiro, André Pestana considerou "a diversidade de ideias" positiva.

"Nós estamos a ser roubados, os nossos filhos, o futuro deles está em causa, não só em termos sociais, porque esta reforma liberal vai precarizar ainda mais a juventude, e vai destruir mais o planeta", apontou o candidato, considerando que "é hora de abrir a pestana".

As eleições presidenciais estão marcadas para 18 de janeiro de 2026.

Esta é a 12.ª vez (incluindo as duas voltas das eleições de 1986) que os portugueses são chamados, desde 1976, a escolher o Presidente da República em democracia.

Às eleições presidenciais anunciaram, entre outros, as suas candidaturas António Filipe (com o apoio do PCP), António José Seguro (apoiado pelo PS), André Ventura (apoiado pelo Chega), Catarina Martins (apoiada pelo BE), Henrique Gouveia e Melo, João Cotrim Figueiredo (apoiado pela Iniciativa Liberal), Jorge Pinto (apoiado pelo Livre) e Luís Marques Mendes (com o apoio do PSD).

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