Candidato presidencial afirmou que se opõe a estas duas matérias e desafiou os seus adversários a esclarecerem as suas posições.
O candidato presidencial André Ventura afirmou esta quinta-feira que defende referendos sobre modelos de regionalização e sobre eutanásia, afirmou que se opõe a estas duas matérias e desafiou os seus adversários a esclarecerem as suas posições.
Em conferência de imprensa, André Ventura alegou que, tanto a regionalização, como a eutanásia, não podem ser concretizadas apenas com base numa aprovação pela Assembleia da República -- e, por isso, os portugueses têm de ser chamados a decidir.
O líder do Chega apontou que a eutanásia, já aprovada pelo parlamento, "está na gaveta" do Presidente da República. E justificou a sua proposta de consulta nacional sobre a regionalização, que já está prevista na própria Constituição, com o facto de haver dúvidas sobre o processo para a sua eventual concretização.
"Há quem pretenda regionalizar o país de forma encapotada, através de leis orgânicas", advertiu.
Perante os jornalistas, André Ventura, falando na qualidade de candidato presidencial, também se referiu à aprovação da proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2026, dizendo que o que se passou no parlamento se caracterizou "pela normalidade democrática".
Na sua perspetiva, não houve coligações negativas em questões como o congelamento das propinas, a isenção do pagamento de portagens em alguns troços de autoestradas ou na decisão de melhorar as condições para a saúde mental.
"Houve normalidade democrática. Os três maiores partidos -- PSD, Chega e PS --, com geometrias variáveis, formaram maiorias" no parlamento, sustentou.
Do ponto de vista politico, André Ventura procurou deixar uma garantia: "Se for eleito Presidente da República, não serei uma jarra de enfeitar ou um corta fitas, serei interventivo e um chefe de Estado de ação".
"Não precisamos de um Presidente da República que seja um ator meramente simbólico no sistema político-constitucional português. Precisamos de um Presidente da República que seja capaz de intervir, que justifique o salário que tem e que seja capaz de respeitar a vontade da maioria. No dia 18 de janeiro, os portugueses escolherão o modelo de Presidente da República que querem, mais do que quem querem como Presidente da República", advogou o líder do Chega.
Perante os jornalistas, André Ventura, falando na qualidade de candidato presidencial, também se referiu à aprovação da proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2026, dizendo que o que se passou no parlamento se caracterizou "pela normalidade democrática".
Na sua perspetiva, não houve "coligações negativas" em questões como o congelamento das propinas, a isenção do pagamento de portagens em alguns troços de autoestradas ou na decisão de melhorar as condições para a saúde mental.
"Houve normalidade democrática. Os três maiores partidos -- PSD, Chega e PS --, com geometrias variáveis, formaram maiorias" no parlamento, sustentou.
"O que o país assistiu foi à normalidade democrática e é este espírito de normalidade democrática que qualquer candidato presidencial deve saudar, porque significa que os partidos, nas suas maiorias diferentes e nas suas conjugações diferentes, não se deixam chantagear pelo Governo", acrescentou.
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