Candidato presidencial qualificou a habitação como "um dos maiores problemas" do país e que "verdadeiramente que aflige os portugueses".
O candidato presidencial Henrique Gouveia e Melo visitou esta quarta-feira projetos de construção modular em Lisboa, que apontou como um sinal de esperança, e elogiou também as medidas do Governo PSD/CDS-PP para a habitação.
O ex-chefe do Estado-Maior da Armada visitou a Residência Universitária do Calhariz de Benfica e um edifício de habitação acessível para arrendamento, ainda em construção, ali próximo, acompanhado pelo presidente da Junta de Freguesia de Benfica, Ricardo Marques, do PS, a quem deu os "parabéns, pela iniciativa, pela capacidade de resolver".
"Esta residência e tudo o que está à volta, o projeto, a forma como foi construída, é um sinal de esperança na resolução dos graves problemas de habitação que todos nós temos, que a população tem: construção modular, com engenharia portuguesa, a capacidade de construir rapidamente a preços controlados", considerou Henrique Gouveia e Melo, no fim das visitas, em declarações à comunicação social.
Interrogado, a seguir, sobre as propostas do Governo PSD/CDS-PP que deram entrada na Assembleia da República, que incluem medidas de desagravamento fiscal para o fomento de oferta de habitação, o candidato presidencial respondeu: "Acho muito bem, acho que o Governo está no caminho certo".
"Porque está a fazer o que tem que fazer para promover não só a construção, como também para os proprietários que têm habitação terem o incentivo para a colocarem no mercado de arrendamento. É multifatorial, todas essas coisas têm que ser feitas ao mesmo tempo, e parece-me muito bem que essas coisas sejam feitas porque é um problema que todos nós vamos ter que resolver", acrescentou.
Gouveia e Melo qualificou a habitação como "um dos maiores problemas" do país e que "verdadeiramente que aflige os portugueses".
No seu entender, o que o Presidente da República pode fazer nesta matéria "é dar foco às boas soluções e dar esperança ao país, porque há soluções que podem resolver o nosso problema".
Segundo o candidato presidencial, "as soluções passam pela desburocratização, pelo financiamento -- o Estado tem que intervir mais na habitação --, pela forma como é construída a habitação, pelo licenciamento, pela desregulação de algumas normas" e também pela lei dos solos, tudo para se "simplificar o processo".
Durante as visitas de esta quarta-feira, Gouveia e Melo disse que a construção modular de edifícios "pode ser verdadeiramente uma solução para replicar" e comparou-a à construção naval.
"Isto é um navio", comentou o almirante, perante o edifício em construção destinado a habitação acessível.
"Eu tinha a ideia de que a construção modular era uma solução. Aliás, já o tinha testado na Marinha. Mas, vindo aqui, fiquei mesmo muito contente", declarou, depois, aos jornalistas.
O candidato às eleições presidenciais de 18 de janeiro salientou o recurso da Junta de Freguesia de Benfica ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e a rapidez de construção destes edifícios, "em menos de um ano", com proteção antissísmica.
"Nós temos de pôr Portugal todo a resolver este problema. Na estrutura do Estado temos que ir o mais baixo possível para levar as soluções aos locais onde os problemas existem", defendeu.
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