Fundador e vocalista da banda Ena Pá 2000 fez-se acompanhar pelo ator David Almeida, mandatário nacional da candidatura.
O músico Manuel João Vieira entregou esta quarta-feira no Tribunal Constitucional as assinaturas obrigatórias para formalizar a sua candidatura presidencial, reiterando a promessa de "só desistir se for eleito" e defendendo que Portugal tem que "dar um salto em frente".
A entrega foi esta quarta-feira formalizada no Palácio Ratton, em Lisboa, pelo fundador e vocalista da banda Ena Pá 2000 Manuel João Vieira, que se fez acompanhar pelo ator David Almeida, mandatário nacional da candidatura.
Em declarações aos jornalistas à saída do Tribunal Constitucional, Manuel João Vieira disse ter entregado 12.500 assinaturas, um número acima do mínimo exigido de 7.500, após um processo de recolha que considerou "trabalhoso", identificando como maior problema a obtenção de alguns documentos e "alguns subterfúgios" que, argumentou, tiveram como intenção travar a sua candidatura.
"É verdade que existe um polvo que está, desde 2001, a impedir o candidato Vieira de entrar na vida política e esse polvo tem uma cabeça e cada tentáculo tem uma cabecinha que tem mais tentáculos com mais cabecinhas. Mas isto não faz sentido nenhum", atirou.
Questionado sobre as suas expectativas para estas eleições, o artista disse querer ser uma "alternativa aos atuais candidatos políticos" e insistiu na conhecida promessa de "só desistir se for eleito", mantendo um mote que tem desde outras intenções anunciadas - e nunca concretizadas - de se candidatar a Belém.
Sobre o que pretende fazer nesta campanha, Manuel João Vieira afirmou que irá defender um país diferente e que lutará por um "poder ilimitado, no sentido simbólico e metafórico", para o chefe de Estado, acrescentando que a candidatura agirá por "amor à pátria".
Para o candidato, Portugal "precisa de dar um salto em frente e manter a velocidade" para voltar a ser o país que "já liderou o mundo na conquista dos mercados internacionais e liderou a pirataria e o mar".
"Portugal não utiliza várias coisas que tem ao seu alcance. Portugal é um dos países com uma das maiores reservas de ouro do mundo (...) que pode pôr também ao seu serviço naquilo que é engenharia espacial, a engenharia agrícola, a inteligência artificial. Nós estamos a sofrer de um sebastianismo inerte desde há tempo demais. E neste momento temos de dar o pulo em frente e continuar aquilo que estávamos a fazer", acrescentou.
Após as declarações à imprensa, seguiu-se a leitura de um discurso em que Manuel João Vieira sublinhou várias habilidades suas, frisando que a sua mãe lhe ensinou que o "Presidente deve ter pelo menos 27 personalidades para compreender o país inteiro" e que o pai lhe transmitiu que "Portugal não é um identidade, mas um fluxo, às vezes turbulento, às vezes calmo".
"Portugal não precisa de administração. Portugal precisa de criação. Somos um povo que atravessou séculos porque sempre acreditou naquilo que não existe. Hoje, peço que acreditem num presidente que também não devia existir, mas existe. (...) Pelo futuro a 100 mil anos, só eu posso, na segunda volta, acabar com esta imbecil aventura. Viva Portugal absurdo, luminoso e absolutamente necessário", concluiu.
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