António José Seguro é candidato às eleições presidenciais de janeiro de 2026.
António José Seguro mostrou que não se deixa influenciar pelos resultados das sondagens para as eleições presidenciais. "A sondagem mais importante é a de 18 de janeiro", disse o candidato presidencial em entrevista à CMTV, esta quinta-feira.
Seguro começou a entrevista por comentar a notícia de que oito distritos poderão ficar sem acesso a jornais diariamente. António José Seguro lamentou que dificuldades financeiras levem a VASP a ponderar parar a distribuição de jornais nesses distritos, sublinhando que espera que tal não venha a concretizar-se por entender que "não há democracia sem imprensa livre". O candidato presidencial que concorre a Belém com o apoio do PS frisou: "sou do Interior, o meu pai tinha uma papelaria e vendia jornais. Compreendo bem a necessidade dos jornais e da leitura". "Penso que o Estado deve ter um papel complementar. O interior não pode ser abandonado, tem de haver jornais no Interior", destacou.
Seguro defende que é um candidato agregador. "Tenho dito apoios que vão desde o Chega ao PCP", exemplificou, antes de apelar ao voto útil no seu nome.
"O único candidato do centro-esquerda que tem condições de ir à segunda volta sou eu", disse. António José Seguro clarificou também que o seu maior "adversário é o impasse do País", prometendo que procura resolver os problemas que afligem os portugueses em áreas como a habitação e a saúde.
No que toca à falta de casas afirmou que há a necessidade de cerca de 200 mil habitações "a preços que as pessoas possam pagar". "Temos de estimular é esse mercado", considerou.
Sobre a economia, o candidato presidencial criticou a elevada burocracia que "é um calvário" e dificulta o investimento. Seguro entende que o Estado não tem cumprido o seu papel no que toca a incentivar o investimento. "Temos de ter um Estado amigo da economia, amigo das empresas e isso não acontece", referiu.
António José Seguro passou então a comentar a situação da Saúde. "Como Presidente da República a Saúde vai ser a minha prioridade principal, logo no primeiro ano", disse, argumentando que é preciso gerir melhor os recursos e que "colocar mais dinheiro não é solução" para os problemas atuais nesta área. Seguro reforça que é necessário haver um plano de 5 ou 10 anos para a reestruturação da área. "Ninguém gere o País com Governos de ano e meio", atirou. "Quero ser um presidente exigente e interveniente", garantiu.
Houve ainda tempo para falar sobre a "Operação Influencer". Seguro admitiu achar "inadmissível". "Tivemos uma crise no País e passados dois anos ainda não há resultados dessa investigação". "Precisamos de ter uma justiça em que os portugueses confiam", afirmou.
Quando questionado sobre se, no lugar de Presidente da República, aceitaria a demissão de António Costa, Seguro disse não ser comentador para analisar a situação, mas assume que Portugal precisa de estabilidade e não de constantes quedas do Executivo. "O chumbo do Orçamento não implica dissolução do Parlamento", explicou.
Relativamente à defesa, Seguro foi claro: "Sou contra o serviço militar obrigatório". O candidato a Belém confessou que lutou contra o serviço militar obrigatório durante a juventude e acredita que os jovens não devem ser "carne para canhão".
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