Candidato presidencial realçou que não vai manter tudo na mesma.
O candidato presidencial António José Seguro rejeitou esta quinta-feira ser "a evolução na continuidade" e assegurou que não vai manter tudo na mesma, considerando que a sua candidatura é abrangente e não partidária, ao contrário de alguns dos seus opositores.
No final de uma visita à Residência Universitária de Benfica, em Lisboa o candidato apoiado pelo PS foi questionado pelos jornalistas sobre o debate da véspera, com o candidato apoiado por PSD e CDS-PP, Luís Marques Mendes, tendo-se mostrado satisfeito com este frente-a-frente.
"Eu saí muito feliz do debate porque acho que disse com clareza aos portugueses ao que venho. Eu não quero manter tudo na mesma, eu não sou a evolução na continuidade, bem pelo contrário", enfatizou.
Numa visita durante a qual foi acompanhado pela atual e pelo antigo líderes da Juventude Socialista, Sofia Pereira e Miguel Costa Matos, respetivamente, o antigo secretário-geral do PS foi questionado pelos jornalistas sobre se tem sentido falta do apoio do partido.
"Tenho sentido muito apoio de Norte a Sul, de pessoas do PS, de pessoas de todos os partidos. Se virem as sondagens, a minha candidatura é das poucas candidaturas que é transversal, que vai da esquerda à direita e da direita à esquerda e ao centro", começou por responder.
O apoio de pessoas que nunca se envolveram na política, como a sua mandatária nacional, a cientista Maria do Carmo Fonseca, é um dos aspetos destacado por Seguro, que diz quer "trazer os melhores para política" porque esta "não pode ser um condomínio dos políticos".
"Quero ter comigo todos os apoios, naturalmente que me deixa muito feliz o apoio do PS, já disse isso mil vezes. (...) A minha mandatária expressa bem a natureza da minha candidatura, que é uma candidatura abrangente e não é uma candidatura partidária. Se forem ver, não é bem assim com outras candidaturas", atirou.
O candidato presidencial apoiado pelo PS descreveu o seu perfil como futuro Presidente da República, caso seja eleito em 18 de janeiro, como um "conciliador e um agregador", que quer mobilizar os portugueses "em torno do desígnio comum de fazer de Portugal um país de excelência".
"Toda a gente sabe de onde é que eu venho, quais são as minhas origens políticas e ideológicas, mas mais importante é para onde é que eu quero ir. Eu quero ser o Presidente de todos os portugueses, estou feliz com a campanha, com a candidatura, com os apoios que tenho tido", disse.
Confrontado com a crítica da véspera de Marques Mendes de que se deixa ficar por generalidades, Seguro recusou completamente e disse que, na "retórica política, quando as pessoas não têm outros argumentos, utilizam esses".
"Tenho ouvido tanta asneira a dizerem sobre mim. Aquilo que para mim é mais importante é fazer a minha campanha, sinto-me tranquilo, sinto-me confiante, sinto-me feliz", disse.
"Os partidos têm que focar a sua atividade em encontrar soluções para resolver os problemas dos portugueses: um elevado custo de vida, dificuldade de acesso à habitação, dificuldade de acesso à saúde, salários baixos, pensões baixas. É para isso que se exige que um Presidente da República esteja em funções, é para ajudar a melhorar o país e a vida dos portugueses", apontou.
Foi precisamente sobre a habitação que o candidato quis focar o início da sua intervenção, dando destaque à visita que fez esta manhã, a uma residência universitária e à construção de casas com rendas acessíveis, promovidas pela junta de Benfica.
"Quando toda a gente reivindica que é necessário mais habitação, mais residências para os estudantes, aqui tem um bom exemplo. É um 'win-win' porque é tecnologia portuguesa, a maioria da mão de obra é portuguesa, a arquitetura é portuguesa, os custos são mais baixos e o tempo para a construção, neste caso para a montagem, é muito mais rápido", apontou.
Para Seguro estes são "bons exemplos" que o Governo e as restantes autarquias "devem aproveitar".
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