Candidato a Belém escusou-se a comentar a mensagem de Natal do primeiro-ministro.
O candidato presidencial António José Seguro criticou esta sexta-feira a "situação inaceitável" no setor da Saúde e disse esperar que no próximo Natal os portugueses tenham cuidados "a tempo e horas", escusando-se a comentar a mensagem do primeiro-ministro.
"Um Presidente da República e um candidato a Presidente da República não comenta aquilo que são as intervenções do primeiro-ministro e o discurso de Natal do primeiro-ministro, até para evitar erros passados. Mas há uma coisa que eu quero falar: é da saúde e desta situação inaceitável", lamentou o ex-líder socialista.
À margem de uma ação de pré-campanha para as eleições presidenciais no Centro Paroquial de Ação Social da Moita, distrito de Setúbal, o candidato a Belém escusou-se a comentar a mensagem de Natal do primeiro-ministro na qual Luís Montenegro defendeu que Portugal vive um momento de viragem em que tem de trocar a "mentalidade do deixar andar" pela da superação, apontando o futebolista Cristiano Ronaldo como exemplo.
O candidato apoiado pelo PS disse esperar que no próximo ano o cenário de "urgências fechadas" e de portugueses que precisam "de saúde e de cuidados a tempo e horas não os terem", ou passarem "horas e horas" à espera, "não se repita".
"É isso que eu desejo, formulo esse voto, de que no próximo Natal nós tenhamos uma saúde a tempo e horas para todos os portugueses", apelou.
Seguro reforçou a sua intenção de, caso seja eleito chefe de Estado a 18 de janeiro, fazer da Saúde a sua prioridade num primeiro ano de mandato e "convencer os partidos a darem o seu melhor, sentarem-se à volta de uma mesa e encontrarem soluções duradouras para que os portugueses tenham acesso aos cuidados de saúde a tempo e horas".
Interrogado sobre o que entende por "mentalidade de Cristiano Ronaldo", o antigo secretário-geral do PS respondeu apenas que o importante é "valorizar o melhor que os portugueses têm".
O candidato enalteceu a "resiliência muito grande" dos portugueses, sobretudo "aqueles que estão mais longe do Estado", como os cidadãos que residem no interior do país, e disse que será "um Presidente que escuta, que estará próximo" através de "presidências abertas".
Seguro frisou ainda que a política "tem que encontrar soluções" para problemas como a saúde ou a crise na habitação "e não conversas", porque "conversas já basta".
Depois de esta sexta-feira, em entrevista divulgada pelo semanário Expresso, ter afirmado que com Luís Marques Mendes (candidato apoiado por PSD e CDS-PP) na Presidência da República podia haver uma "tentação de poder absoluto", Seguro insistiu que é "o único candidato que está em condições de equilibrar o sistema, e este equilibrar o sistema é fundamental".
"Nós precisamos ter um presidente em que os portugueses se revejam, que seja um elemento agregador, um elemento de equilíbrio, nós precisamos ter estabilidade política e paz social, e é isso que eu trago com a minha candidatura", afirmou.
Sobre a sua visita ao Centro Paroquial de Ação Social da Moita, um dia depois das celebrações do Natal, Seguro disse estar ali para "expressar solidariedade e gratidão de quem cuida 24 horas por dia destes nossos idosos".
"Nós passámos o Natal em casa, mas houve muitos portugueses, muitos profissionais, que passaram o Natal fora de casa a cuidar dos outros, e num momento em que há tanta divisão, tanto extremismo, tanto ódio, é bom assinalar esta situação", enalteceu.
Durante a sua visita ao centro, Seguro esteve à conversa com vários idosos e encontrou uma apoiante do Barreiro que lhe deixou um incentivo: "Vamos ganhar!", disse.
Entre a comitiva de apoiantes, que incluiu o deputado do PS André Pinotes Batista, estava também um rapaz, chamado Francisco, que mesmo sem idade para votar esperava o candidato com um desenho onde se lia "Por um Portugal diferente, Seguro Presidente".
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