Ativista espanhola integrante da Flotilha retida em Israel após morder enfermeira na prisão quando fazia exame
Ministério espanhol identificou 65 ativistas que integravam a Flotilha Humanitária que rumava a Gaza. Família de ativista exige que integrante seja libertada do "sequestro" pelas forças israelitas.
A deportação de uma ativista espanhola que integrava a Flotilha Global Sumud estava prevista para esta segunda-feira, no entanto, não se concretizou. A integrante da Flotilha humanitária ficou retida em Israel depois de ter mordido uma enfermeira na prisão de Ketziot, no domingo. A informação foi avançada pelo The Times of Israel.
A ativista, identificada como Reyes Rigo Cervilla e natural de Maiorca, estava a ser transportada para um exame de rotina, no processo para a deportação, quando mordeu a enfermeira, adiantaram as autoridades israelitas. A funcionária recebeu tratamento devido aos ferimentos leves causados pelo sucedido e a polícia israelita está a tomar conta da ocorrência.
O Tribunal de Bersheba prolongou, assim, a detenção da professora de acupuntura e especialista em medicina tradicional chinesa, até, pelo menos, quarta-feira, adianta o The Times of Israel.
O ministério dos Negócios Estrangeiros espanhol identificou 65 ativistas que integravam a Flotilha Humanitária que rumava a Gaza, refere o El País. Os ativistas espanhóis que chegaram ao país na noite de domingo, após serem deportados, alegaram maus tratos por parte das forças israelitas durante o tempo em que estiveram detidos.
"Espancaram-nos, arrastaram-nos pelo chão, vendaram-nos", relatou Rafael Borrego aos jornalistas na chegada ao aeroporto de Madrid e citado pelo El Español.
"Exigimos que o Ministério espanhol dos Negócios Estrangeiros a liberte deste sequestro", referiram os familiares de Reyes Rigo.
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