Israel chama reservistas para invasão de Gaza
Exército volta a advertir palestinianos para abandonar a cidade, declarada zona de guerra.
O exército de Israel começou na terça-feira a convocar milhares de reservistas, no âmbito de do plano de ocupação da cidade de Gaza, mas nem todos se têm mostrado disponíveis para combater em solo palestiniano. Segundo o jornal ‘Times of Israel’, muitos reservistas pediram para ser dispensados, uns por motivos pessoais outros financeiros, em número bastante superior aos pedidos de isenção verificados em convocatórias anteriores. Certo que as Forças de Defesa de Israel (IDF) necessitam de homens para levar a cabo a missão, criticada por praticamente toda a comunidade internacional, de tomar de assalto a cidade de Gaza. O número de reservistas convocados para a invasão não é claro, o jornal ‘Haaretz’ fala em 60 mil, outros em 40 mil, mas são seguramente dezenas de milhares os que estão obrigados a servir nas fileiras do exército de Telavive durante três meses, pelo menos, a não ser que os pedidos de isenção sejam aceites. Na terça-feira, Israel voltou a advertir os palestinianos que permanecem em Gaza que têm de abandonar a cidade, declarada pelo Governo de Benjamin Netanyahu como uma zona de guerra.
Segundo a agência de notícias AP, pelo menos 47 pessoas foram mortas, na terça-feira, em toda a Faixa de Gaza, 26 das quais na cidade de Gaza. Entre as vítimas mortais contam-se, pelo menos, três crianças. Há ainda registo de dezenas de feridos. Segundo último balanço do Ministério da Saúde de Gaza, morreu um total de 63 633 palestinianos desde o início do conflito, a 7 de outubro de 2023.
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