Três semanas de guerra entre Israel e Hamas foram as mais mortíferas de sempre para os jornalistas
Pelos menos 29 morreram desde o início do conflito no Médio Oriente.
O Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) afirma que as últimas três semanas foram as mais mortíferas de sempre para os jornalistas. A informação, avançada pela agência Associated Press, revela que pelo menos 29 jornalistas morreram na cobertura da guerra entre Israel e Palestina.
Desde o início do conflito, a 7 de outubro, morreram 24 jornalistas palestinianos, quatro israelitas e um libanês. Outros oito jornalistas ficaram feridos e nove foram dados como desaparecidos ou reféns.
O CPJ critica também o corte de internet e das comunicações na Faixa de Gaza, uma vez que este corte significa um "apagão de notícias", que compromete a capacidade do público "saber e compreender o que está a acontecer neste conflito".
"Isto pode ter consequências graves pois o vazio da informação independente e factual pode ser preenchido com propaganda mortífera e desinformação", acrescenta.
O Comité sublinha, ainda, que os jornalistas devem ser respeitados e protegidos segundo o direito internacional humanitário e que atacá-los ou atacar as infraestruturas dos meios de comunicação social" constitui um possível crime de guerra.
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