Anúncio foi feito por uma autoridade dos EUA.
O acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas foi aprovado, esta quarta-feira, anunciou uma autoridade dos EUA segundo um jornalista do Axios citado pela agência Reuters. O acordo terá surgido na sequência de meses de negociações, mediadas pelo Egito e pelo Qatar, com o apoio dos Estados Unidos tanto da administração Biden como de representantes do próximo presidente, Donald Trump. O entendimento foi concluído pouco antes da tomada de posse do novo presidente eleito dos EUA a 20 de janeiro.
Segundo avançou a Reuters, o acordo exige que 33 reféns sejam libertados na primeira fase do acordo. Espera-se que a cada semana sejam libertadas três pessoas.
O presidente israelita, Isaac Herzog, reuniu com a Presidente da Cruz Vermelha Internacional, Mirjana Spoljaric para prepararem o processo de libertação.
As tropas israelitas invadiram Gaza após um ataque surpresa desencadeado pelo grupo islâmico Hamas, por terra, mar e ar, na manhã de 7 de outubro de 2023.
As sirenes nas imediações da Faixa de Gaza, assim como em cidades vizinhas, nomeadamente Beersheba, ou mais distantes, como Telavive, começaram a ser ouvidas, enquanto palestinianos armados avançavam em território israelita no ataque mais mortífero da história dos dois povos.
Além de terem provocado milhares de mortes, o Hamas fez mais de 200 reféns, alguns dos quais ainda se encontram em cativeiro.
O conflito alastrou também ao Líbano, com o movimento xiita pró-iraniano Hezbollah a apoiar a luta do Hamas, grupo sunita.
A campanha de Israel em Gaza já matou mais de 46 mil pessoas, segundo dados do Ministério da Saúde daquele enclave palestiniano, e transformou o outrora vibrante território num imenso monte de escombros, com centenas de milhares de pessoas a sobreviver ao frio do inverno em tendas e abrigos improvisados.
Este acordo ameaça, ainda, fraturar o governo de coligação liderado por Benjamim Netanyahu. O ministro israelita da Segurança, Ben-Gvir desafio o seu colega da pasta das Finanças no Governo a romper a coligação caso Netanyahu concretize o acordo com o Hamas o que, na prática, poderia fazer mergulhar Israel numa crise política antes das eleições marcadas para o próximo ano.
Trump confirma acordo
Donald Trump, o presidente eleito dos EUA, também já confirmou o acordo para a libertação de reféns em Gaza.
"Temos acordo para os reféns no Médio Oriente. Serão libertados em breve", pode ler-se na publicação de Donald Trump na plataforma Truth Social.
Joe Biden considera que acordo foi negociado pela sua administração
O presidente Joe Biden, revelou que a sua administração e a equipa do Presidente eleito, Donald Trump, "dialogaram como uma equipa" durante as negociações sobre o acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza. No entanto, Biden deixou claro que o acordo foi negociado pela sua administração.
"Eu sabia que este acordo teria de ser implementado pela próxima equipa, por isso disse à minha equipa para se coordenar estreitamente com a nova equipa para garantir que todos falávamos a uma só voz", afirmou Biden, a partir da Casa Branca, ladeado pela vice-Presidente Kamala Harris e o secretário de Estado Antony Blinken.
"Mal podemos esperar por receber os reféns", afirmou o presidente enquanto explicava as três fases do processo. Na fase inicial serão libertados um número de reféns. Na segunda fase, regressam a casa os restantes reféns incluindo vítimas mortais. A terceira fase será a da reconstrução de Gaza.
"Os inimigos estão mais fracos", por isso, "há novas oportunidades para o futuro" e para o "Médio Oriente", afirmou Joe Biden.
Vários foram "os dias de falhanço para conseguir uma vitória", contudo, o atual presidente dos EUA considera que o "dia de sucesso chegou".
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