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Dez reféns do Hamas à espera de cidadania portuguesa

Pai de um dos jovens luso-israelitas está em greve de fome.

25 de janeiro de 2024 às 19:02

Há dez reféns do Hamas que esperam obter a nacionalidade portuguesa desde que a 7 de outubro foram sequestrados, revela a Comunidade Israelita do Porto.

A divulgação ocorre na mesma semana em que representantes do Ministério Público de Portugal, Alemanha, Estados Unidos, Bulgária, República Checa e Estónia, bem como representantes diplomáticos do Japão, Austrália e Dinamarca reuniram com familiares dos mortos e reféns do Hamas.

Há mais quatro reféns que têm a cidadania portuguesa acrescentou a Comunidade Israelita do Porto que identifica as ligações familiares dos reféns a antepassados portugueses.

Os luso-israelitas detidos são Idan Shtivi de 28 anos, Moshe Saadyan 26 anos, Dror Or 48 anos e Offer Kalderon de 52 anos.

Eli Shtivi, pai de Idan que foi sequestrado num festival de música no Sul de Israel, iniciou, entretanto, uma greve de fome em protesto pela falta de respostas do governo israelita à libertação dos reféns.

Os dez reféns que procuram obter a nacionalidade portuguesa com urgência, na esperança de serem libertados são Segev Halfon (26 anos), Omer Shem Tou (22), Yiftan Dan Tweg (28), Almog Sarusi (27), Tsachi Eitan (49); Maya Regev Gerby (22), Itay Egev Gerby (19), Ran Guili (25), Moran Stela Yanai (41 ) e Or Levy (33).

Esta quinta-feira, dia em que é assinalado o Tu B'Shevat (Ano Novo das árvores no calendário hebraico) a comunidade Israelita do Porto lembra que 37 pessoas com ligações a Portugal atingidas pelo massacre de 7 de outubro, das quais 17 morreram, 14 permanecem cativas e seis foram libertadas.

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