A edição de hoje
Yehia Hamuda foi transportado para um hospital no sul da Faixa de Gaza.
Nascido dois meses antes do tempo, em plena guerra em Gaza, o bebé palestiniano Yehia Hamuda foi transportado para o sul da Faixa de Gaza depois de as forças israelitas terem invadido o hospital onde estava a ser tratado. Os pais não o vêem desde então.
A mãe, Sondos, disse que era demasiado perigoso fazer a viagem de 30 km de Jabalia a Rafah. "Há tanques e bulldozers. O meu marido e eu não podemos ir", disse a mãe, Sondos. "Eles matar-nos-iam. Tenho medo que o meu filho acabe por viver sozinho", conta à Reuters
Yehia nasceu a 27 de novembro, sete semanas após o início do conflito. Com as comunicações cortadas, passaram-se três meses até que os pais de Yehia conseguissem entrar em contacto com o hospital, em Rafah, e verificar se Yehia estava bem. Tinham ficado em Jabalia, com receio de não encontrarem sítio para ficar em Rafah. "Passados três meses, vi a fotografia dele no telemóvel. Quero pegá-lo ao colo. Quero amamentá-lo. Todos os dias, dói-me o peito. Não consigo lidar com isto", disse Sondos.
Em Jabalia, o pai de Yehia, Zakaria, anseia por se reunir com o filho. "O meu único desejo na vida é abraçar o meu filho e que Deus nos reúna", disse.
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