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Israel mantém ataques apesar das negociações

Acordo começa esta segunda-feira a ser discutido no Egito.

06 de outubro de 2025 às 08:45

As armas continuam a falar mais alto na Faixa de Gaza, apesar do apelo de Donald Trump para Israel parar de imediato as ações militares no território palestiniano e das forças de defesa de Telavive terem prometido adotar uma postura defensiva, após o Hamas ter anunciado a disposição de libertar os reféns e aceitar parte do acordo de paz proposto pelo presidente dos EUA.

Pelos menos dez pessoas morreram durante a noite de ontem, vítimas de bombardeamentos e ataques de artilharia. Cinco foram abatidas pelos soldados israelitas quando regressavam às suas casas na cidade de Gaza. Mas Trump não desiste da alcançar uma paz duradoura no Médio Oriente e, ontem mesmo, revelou o mapa para onde deverão retirar as Forças de Defesa de Israel na primeira fase de implantação do acordo de paz, que começa esta segunda-feira a ser discutido no Egito por representantes de Israel, do Hamas e dos EUA. Do lado de Telavive, o primeiro-ministro Netanyahu diz estar confiante na libertação de todos os reféns nos próximos dias, mas deixa um aviso: o Hamas será desarmando, “a bem ou a mal”.

As conversações para a paz decorrem numa altura em que Israel continua a deportar para os seus países os ativistas da flotilha humanitária, capturados em alto mar, que se queixam de maus-tratos e agressões por parte dos guardas, e da falta de água potável e acesso a medicamentos.

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