"Não é seguro entrar": Enviado da CMTV a Kiev mostra cemitério bombardeado na cidade ucraniana e relata avanços russos
Foram colocadas minas à volta do local de forma a evitar o avanço das tropas russas em direção ao centro da capital ucraniana.
Um cemitério foi bombardeada em Podilsk, nos arredores da capital ucraniana, sugerindo que as tropas russas "nem os mortos querem deixar sossegados", avançou o enviado especial da CMTV em Kiev, Alfredo Leite.
De acordo com o também diretor-adjunto do Correio da Manhã, as forças ucranianas, em resposta ao ataque, estão a colocar minas à volta do local de forma a impedir que sabotadores russos avancem para o centro de Kiev por dentro do cemitério. Os jornalistas estão impedidos de entrar no cemitério porque "não é seguro".
Embora a manhã tenha sido "razoavelmente calma em Kiev, à volta da cidade, nas periferias, ouviram-se vários disparos de morteiro, nomeadamente de forças ucranianas contra posições russas, que continuam no perímetro da cidade a tentar tomar a capital ucraniana", salientou Alfredo Leite.
"As pessoas nunca sabem bem se há progressão efetiva das tropas russas ou se as tropas ucranianas estão a conseguir recuperar algum terreno", salienta o repórter. Perante este clima de incerteza, o jornalista relata que a cidade está "mais cética do que ontem em relação à forma como este conflito vai acabar".
De acordo com o jornalista, as tropas russas "avançam aqui e ali mas não estão a ter grande sucesso".
A zona de Podilsk, onde aconteceu o novo bombardeamento, é "uma zona que tem sido particularmente fustigada", destacou Alfredo Leite.
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