Rússia admite revés na região de Kharkiv

Avanços dos últimos dias são “vitória substancial” para a Ucrânia, diz responsável russo.

10 de setembro de 2022 às 11:05
conflito, guerra, ucrânia Foto: reuters
gás Foto: HANNIBAL HANSCHKE/EPA

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As forças russas admitiram ontem que as tropas ucranianas conseguiram romper as suas linhas defensivas na região de Kharkiv, num avanço-relâmpago que pode marcar uma viragem significativa no conflito.

“O simples facto de terem conseguido quebrar as nossas defesas já constitui uma vitória substancial das Forças Armadas ucranianas”, reconheceu o administrador nomeado por Moscovo para a região de Kharkiv, Vitaly Ganchev, adiantando que as forças russas estão a retirar a população de três localidades estratégicas, incluindo Izyum, importante centro logístico das forças russas e alvo prioritário das tropas de Kiev. Fotos publicadas nas redes sociais mostram também militares ucranianos junto às cidades de Kupiansk e Balakliia, ambas situadas mais de 50 km atrás das linhas defensivas russas.

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O Kremlin ainda não comentou oficialmente a contraofensiva ucraniana, mas ontem a televisão russa mostrou imagens de colunas militares a caminho da região de Kharkiv para fazer frente ao avanço ucraniano.

O PR Volodymyr Zelensky disse quinta-feira à noite que as forças ucranianas já recuperaram mais de mil quilómetros de territórios no Leste e no Sul do país e retomaram “dezenas de localidades” num contra-ataque-relâmpago que apanhou as forças russas desprevenidas.

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As forças russas admitiram ontem que as tropas ucranianas conseguiram romper as suas linhas defensivas na região de Kharkiv, num avanço-relâmpago que pode marcar uma viragem significativa no conflito.

“O simples facto de terem conseguido quebrar as nossas defesas já constitui uma vitória substancial das Forças Armadas ucranianas”, reconheceu o administrador nomeado por Moscovo para a região de Kharkiv, Vitaly Ganchev, adiantando que as forças russas estão a retirar a população de três localidades estratégicas, incluindo Izyum, importante centro logístico das forças russas e alvo prioritário das tropas de Kiev. Fotos publicadas nas redes sociais mostram também militares ucranianos junto às cidades de Kupiansk e Balakliia, ambas situadas mais de 50 km atrás das linhas defensivas russas.

O Kremlin ainda não comentou oficialmente a contraofensiva ucraniana, mas ontem a televisão russa mostrou imagens de colunas militares a caminho da região de Kharkiv para fazer frente ao avanço ucraniano.

O PR Volodymyr Zelensky disse quinta-feira à noite que as forças ucranianas já recuperaram mais de mil quilómetros de territórios no Leste e no Sul do país e retomaram “dezenas de localidades” num contra-ataque-relâmpago que apanhou as forças russas desprevenidas.

PORMENORES

“Vingança” em Kharkiv

Vários mísseis atingiram ontem o centro da cidade de Kharkiv, ferindo 14 pessoas, no que as autoridades locais dizem ter sido uma “vingança russa” pelo bem-sucedido contra-ataque ucraniano na região.

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Pelo menos 9 civis morreram em ataques russos na região de Donetsk nas últimas horas e um hospital foi atingido em Sumy.Situação em Zaporíjia é “insustentável”

O diretor da Agência Internacional de Energia Atómica, Rafael Grossi, alertou ontem que a situação na central nuclear de Zaporíjia é cada vez mais “insustentável e precária” devido aos constantes bombardeamentos. 

UE relutante sobre tecto do gás russo

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A proposta da Comissão Europeia para impor um tecto máximo ao preço do gás russo importado pela Europa “não recolheu grande apoio” entre os ministros da Energia da UE, ontem reunidos em Bruxelas. Segundo diplomatas citados pela Reuters, “houve um grande debate”, com os ministros a considerarem que a Comissão deve apresentar uma proposta “que não coloque em causa a continuidade do abastecimento de gás à Europa”.

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