A edição de hoje
É um dos maiores ataques russos dos últimos meses.
Os ataques da última noite à capital ucraniana, na véspera do encontro entre Volodymyr Zelensky e Donald Trump, resultaram em pelo menos um morto e 22 feridos, de acordo com autoridades locais citadas pela imprensa ucraniana e pela Reuters.
Na região de Kiev, registaram-se ainda vários cortes de energia em consequência da ofensiva russa, que utilizou drones e vários mísseis balísticos, hipersónicos e de cruzeiro para levar a cabo o ataque.
Trata-se de um dos maiores e mais intensos ataques russos dos últimos meses. O alerta aéreo durou quase 10 horas, da 1h00 às 11h00 da manhã (hora local).
De acordo com o presidente da câmara de Kiev, Vitali Klitschko, duas das vítimas são crianças.
As consequências deste novo ataque foram para lá da própria Ucrânia; na rede social X, as forças armadas da Polónia informaram ter sido colocadas em estado de prontidão, na sequência dos bombardeamentos da madrugada de sábado.
Numa declaração ao país, Volodymyr Zelensky reagiu aos acontecimentos da última noite, afirmando que estes provam que o Kremlin não está interessado na paz.
"Onde está a resposta russa às propostas para acabar com a guerra, feitas pelos EUA e pelo mundo? Os representantes russos podem ter conversações longas, mas na realidade os Kinzhals e os Shaheds [tipos de mísseis usados] falam por si", declarou o presidente ucraniano.
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