Esta sexta-feira assinala-se um ano desde o início da guerra na Ucrânia.
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Várias centenas de pessoas juntaram-se esta sexta-feira em frente da Assembleia da República, em Lisboa, para uma ação de solidariedade com povo ucraniano no dia que passa um ano de invasão russa.
Empunhando bandeiras azuis e amarelas, as cores da Ucrânia, os participantes da iniciativa, que incluiu uma marcha até aos Paços do Concelho da capital portuguesa cantaram o hino ucraniano, emocionaram-se e bateram palmas.
Vários seguravam tarjas anti-Putin, com inscrições como "A Rússia é um Estado terrorista" e "Russos parem o Putin"
No local, o presidente da Associação de Ucranianos em Portugal, Pavlo Sadokha, afirmou que a Ucrânia ganhará o conflito.
"Sabemos que a Ucrânia vai ganhar esta guerra. Todo o mundo vai ganhar esta guerra", exclamou, agradecendo o apoio de Portugal.
Ainda junto ao parlamento foi cumprido um minuto de silêncio.
Em declarações à agência Lusa, Pavlo Sadokha afirmou que a concentração servia para "agradecer a todos os portugueses" pelo apoio à Ucrânia, sustentando que, sem à ajuda internacional, Kiev "não vai conseguir vencer a guerra".
"Sem apoio internacional, sem apoio da Europa, da NATO, de todos os países democráticos, não vamos conseguir vencer esta guerra, que é a única solução, na nossa opinião, para acabar com este conflito", observou.
Segundo o presidente da Associação de Ucranianos em Portugal, o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, continua "a chantagear com solução nuclear neste conflito".
"Nós não acreditamos nisso. Sabemos que os ucranianos têm força para continuar a lutar", salientou, anotando que "Portugal vai continuar a apoiar a Ucrânia até à Ucrânia ganhar esta guerra.
Também junto da Assembleia da República houve tempo para discursos dos deputados Rui Rocha (Iniciativa Liberal), Rui Tavares (Livre), Inês Sousa Real (PAN) e Jorge Galveias (Chega), que demonstraram o seu apoio ao povo ucraniano.
Já junto à Câmara Municipal de Lisboa, Rui Berkemier, um português que se juntou à iniciativa, disse à Lusa "que é uma causa de todos, uma causa da humanidade".
"É preciso recuarmos até 1939 para uma situação parecida e, portanto, nós temos que estar solidários com os ucranianos, (...) temos que apoiar este povo que merece todo o respeito por aquilo que tem feito, por defender a liberdade e democracia", assegurou.
Para Rui Berkemier, os portugueses "têm de continuar fortes" e serem solidários com um povo "que tanto tem sofrido".
"É criminoso o que se está a passar na Ucrânia", acrescentou.
Por seu lado, Anastasiia Kiana, uma ucraniana que abandonou o Kiev em outubro do ano passado, contou que marcou presença na marcha para "mostrar ao mundo que guerra não acabou e que [o povo ucraniano] precisa de apoio".
"Nós temos luz suficiente para repelir estes temos negros. Mas continuámos aqui por agora e queremos a agradecer a Portugal por este acolhimento caloroso que nos deu e que nos continua a dar", disse.
À Lusa, Anastasiia Kiana garantiu que "a Ucrânia ia ganhar esta guerra", porque o "bom vence sempre o mal".
"Espero que sim, porque eu vejo como os solados corajosos lutam, como nosso grande Presidente [Volodymyr Zelensky] lidera o país, como todas as pessoas estão unidas. E eu penso que esta união pode ajudar-nos a ultrapassar os maus velhos tempos", sublinhou.
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