Parceria é importante do ponto de vista da defesa e militar, mas também na defesa a uma escala mais global.
O primeiro-ministro, António Costa, destacou esta quinta-feira a "inequívoca vontade recíproca" de a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) e a União Europeia (UE) trabalharem para garantir segurança do abastecimento na Europa, face à dependência energética da Rússia.
"Ficou muito claro aqui o reforço da relação transatlântica, não só entre países europeus, o Reino Unido e os Estados Unidos, e o facto de já a seguir termos o Presidente Biden no Conselho Europeu é um excelente sinal de que é inequívoca a vontade recíproca da NATO e da UE trabalharem em conjunto", salientou António Costa.
Falando aos jornalistas portugueses em Bruxelas, no quartel-general da NATO após a cimeira de líderes da Aliança, o chefe de Governo vincou que tal parceria é "muito importante do ponto de vista da defesa e militar, mas também na defesa a uma escala mais global, assegurando a segurança das linhas de abastecimento e contribuindo para resolver aquele que é um problema central na Europa que tem a ver com a sua segurança energética e elevada dependência energética da Rússia".
"Sabemos que, a médio prazo, a solução está na aposta das energias renováveis e países como Portugal podem dar um contributo extraordinário para reforçar a autonomia estratégica da Europa, mas no curto prazo implicará diversificar as fontes de investimento de gás e em que os Estados Unidos podem ser um contribuinte muito relevante", adiantou António Costa.
Destacando que, na cimeira de líderes da Aliança Atlântica, ficou evidente o "apoio total à Ucrânia", o primeiro-ministro falou ainda numa "mensagem clara de que defesa do território da NATO, se houver qualquer ofensiva que ofenda ou ameace qualquer território da NATO".
"Nesse sentido, vamos continuar, do ponto de vista bilateral, a apoiar a Ucrânia e em enquanto aliança defensiva, vamos continuar a reforçar a nossa posição em toda a frente leste tendo em vista assegurar essa mensagem clara de dissuasão", adiantou.
A proposta surge numa altura de aceso confronto armado na Ucrânia provocado pela invasão russa, tensões geopolíticas essas que têm vindo a afetar o mercado energético europeu, já que a UE importa 90% do gás que consome, sendo a Rússia responsável por cerca de 45% dessas importações, em níveis variáveis entre os Estados-membros.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 977 mortos, dos quais 81 crianças e 1.594 feridos entre a população civil, incluindo 108 menores, e provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, entre as quais 3,60 milhões para os países vizinhos, indicam os mais recentes dados da ONU.
Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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