No mês de abril o governo anunciou a suspensão das importações de gás natural vindo da Rússia.
A Letónia tem gás natural suficiente para enfrentar o próximo inverno, apesar da suspensão imediata no fornecimento anunciado este sábado pela gigante russa Gazprom, garantiu a ministra da Economia letã, Ilze Indriksone.
O governo do país báltico reagiu após o corte anunciado pela Gazprom e depois da principal empresa de gás da Letónia, Latvijas Gaze (LG), ter divulgado que está a comprar gás russo, pago em euros, através de um intermediário não identificado.
A revelação feita pela LG causou algum alvoroço no país, já que no mês de abril o governo anunciou a suspensão das importações de gás natural vindo da Rússia.
A ministra letã, citada pelos 'media' locais, referiu que o país não esperava obter gás russo no próximo inverno, mesmo antes do anúncio da Gazprom, que alegou a violação das condições de abastecimento.
O país báltico proibiu as importações de gás russo por lei, a partir de 01 de janeiro de 2023, depois de ter suspendido durante algum tempo, na reação ao início da invasão russa da Ucrânia, em final de fevereiro.
Segundo Ilze Indriksone, existe gás natural suficiente armazenado num tanque subterrâneo na cidade letã de Inculkans (centro) para corresponder às necessidades de aquecimento para o próximo inverno.
O depósito é operado pela Conexus Baltic Grid, uma rede de fornecimento de gás que também está conectada ao terminal de gás natural liquefeito (GNL) no porto lituano de Klaipeda.
As declarações de Indriksone estão em sintonia com o que outras autoridades do governo letão disseram, sobre a possibilidade de um corte no fornecimento.
Desde que a Gazprom cortou o fluxo de gás através do gasoduto Nord Stream 1 este mês, a primeira-ministra lituana Ingryda Simonyte referiu aos 'media' que o seu país já não utiliza mais gás daquela empresa de gás russa e que não o compra desde a primavera passada.
A decisão da Gazprom ocorre numa altura em que esta empresa decidiu baixar as entregas de gás russo à Europa, através do gasoduto Nord Stream, alegando necessidade de manutenção das turbinas.
Em junho, a Rússia já tinha cortado, por duas vezes, o volume de entregas de gás, referindo que a infraestrutura não poderia funcionar normalmente, sem uma turbina que estava a ser arranjada no Canadá.
Moscovo alegava que a turbina não tinha sido devolvida face às sanções impostas pelos países ocidentais, em resposta à invasão da Ucrânia.
Desde então, tanto o Canadá como a Alemanha concordaram em devolver o equipamento à Rússia, embora a turbina ainda não tenha sido entregue.
O Ocidente acusa Moscovo de utilizar a energia como arma de retaliação às sanções adotadas.
Por sua vez, o Kremelin assegura que em causa estão problemas técnicos na infraestrutura de gás.
A Gazprom também já interrompeu o fornecimento de gás a vários países que se recusaram a pagar em rublos (moeda local).
Recentemente os países membros da União Europeia (UE) acordaram reduzir o consumo de gás de forma coordenada e, desta forma, ajudar a Alemanha, após uma queda drástica nas entregas russas.
O objetivo é que, entre 01 de agosto deste ano e 31 de março de 2023, os Estados-membros reduzam em 15% os seus consumos de gás natural (face à média histórica nesse período, considerando os anos de 2017 a 2021), de forma a aumentar o nível de armazenamento europeu e criar uma almofada de segurança para situações de emergência, segundo fixaram os ministros dos 27 Estados-membros no final de um Conselho extraordinário de Energia.
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