Chegada da Ucrânia, a menina já diz querer ficar a viver em Portugal "no futuro".
No Sofia Volkova tem 13 anos, Sofia Volkova revela o desejo de aprender português para começar uma nova vida na cidade que a acolheu e onde quer ficar, mesmo quando a guerra na Ucrânia acabar.
Sofia Volkova tem 13 anos e até há cerca de um mês vivia e estudava na cidade de Dnipro, na Ucrânia. A guerra e os bombardeamentos que têm atingido a cidade roubaram-lhe a existência tranquila e ditaram a fuga.
Partiu de comboio rumo à Polónia, juntamente com a mãe e o irmão de 15 anos. Não sabiam ao certo para onde poderiam ir a seguir, mas o destino ditou que fosse Portugal a acolhê-los e que o Fundão passasse a ser a nova morada dos sonhos de Sofia.
"Quero muito aprender português, porque quero ficar a viver aqui, no futuro", conta, numa conversa traduzida por Roman, cidadão ucraniano que está estabelecido no Fundão há vários anos e que é mediador no Centro de Migrações local.
É nesse centro que Sofia, a mãe e o irmão vivem há três semanas. Já conhecem a cidade e algumas pessoas e até já começam a recuperar uma certa tranquilidade.
Ainda com uma parte do pensamento preso no país natal e na preocupação constante com o pai, que está a combater, Sofia também já vai projetando o futuro.
Quer ficar no Fundão, ser cantora e tocar piano. Quer fazer amigos e poder falar com eles. Por isso, diz, a sua maior expectativa com a escola é aprender português.
Já sabe dizer "obrigada", "olá" e "bom dia", mas espera aprender muito mais nas aulas de "português - língua não materna", que será uma das disciplinas que vai frequentar na Escola Secundária.
Esteve lá esta quinta-feira pela primeira vez e já recebeu um cartão de aluna.
Sofia faz parte de um grupo de alunos de nacionalidade ucraniana que iniciou hoje as aulas no Agrupamento de Escolas do Fundão, onde também já estão a ter aulas outros sete ucranianos que chegaram mais cedo.
"Estão a ser integrados nas turmas e vão começar com as disciplinas mais práticas e com a componente de português - língua não materna, que varia entre 10 a 12 horas", explicou à agência Lusa o diretor do Agrupamento de Escolas do Fundão, Estêvão Lopes, no final de uma sessão de apresentação que foi promovida para estes alunos.
Uma receção que foi preparada em colaboração com a Câmara do Fundão e que se repetiu no Agrupamento de Escolas Gardunha e Xisto e na Escola Profissional.
Até agora, o Fundão já acolheu cerca de 150 pessoas da Ucrânia.
Do total, 74 são crianças e jovens que começam agora a ser integrados nas escolas, referiu à agência Lusa a vereadora da Educação na Câmara do Fundão, Alcina Cerdeira.
"Numa primeira fase estivemos a tratar de assuntos relacionados com a saúde e o bem-estar emocional deles e, neste momento, estamos a avançar com o processo de integração escolar, que é algo que eles valorizam muito", apontou.
A vereadora destacou ainda que, além das aulas, a própria autarquia também está a reforçar as formações em português, que decorrerão no Centro de Migrações e que vão abranger os mais novos e os adultos.
O objetivo é derrubar mais um "obstáculo" e promover a melhor integração possível.
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