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Países europeus fecham o espaço aéreo a uma Rússia cada vez mais isolada

Ursula von der Leyen anunciou que União Europeia vai fechar o espaço aéreo à Rússia depois de vários países terem anunciado essa intenção.

27 de fevereiro de 2022 às 18:20

A União Europeia vai fechar o espaço aéreo à Rússia, anunciou, na tarde deste domingo, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, depois de vários países terem anunciado essa intenção.

Em Portugal, o Ministério dos Negócios Estrangeiros publicou no Twitter que fechou o espaço aéreo às companhias de aviação da Rússia, acrescentando que toma esta medida em articulação com os parceiros europeus.

Medida esta que fez com que um avião russo com destino ao Funchal abortasse a viagem e regressasse a Moscovo, neste domingo.

Da Alemanha à Suécia, passando pela França, Países Baixos, Itália e Canadá, os países foram anunciando gradualmente as suas decisões contra o poder russo.

O ministro dos transportes alemão, Volker Wissing, decretou "a proibição de voo para aeronaves russas e operadoras de aviões russos no espaço aéreo alemão".

A França, por sua vez, informou através da rede social Twitter que fechará o seu espaço aéreo "aos aviões e companhias russas", sendo que a Air France anunciou que vai suspender de forma temporária os voos de e para a Rússia.

Também na rede social Twitter, o primieiro-ministro belga, Alexander de Croo, justificou: "Na Europa, o céu está aberto (…) para aqueles que conectam povos, não para aqueles que cometem agressões brutais".

O ministro holandês da Infraestrutura, Mark Harbers, afirmou da mesma maneira que "não há lugar no espaço aéreo holandês para um regime que aplica violência desnecessária e brutal".

No norte da Europa, a Finlândia, que tem uma fronteira de mais de 1.300 quilómetros com Rússia, a Suécia, Dinamarca, Irlanda e Bélgica anunciaram o mesmo.

"São chocantes os ataques russos na Ucrânia de um dia para o outro", comentou o ministro da Irlanda, apelando aos restantes países da UE.

Na Lituânia, a primeira-ministra, Ingrida Simonyte, anunciou também que o país proibirá as companhias aéreas russas do seu espaço aéreo. "Sem voos para agressores no céu da liberdade", acrescenta.

No que respeita à Áustria, um país neutro que não integra a NATO, a informação foi avançada pela ministra da Mobilidade, Energia e Proteção Climática, a ambientalista Leonore Gewessler, enfatizando que foi uma "decisão acabada de tomar" pelo governo.

A Espanha juntou-se também aos restantes países europeus que já tinham anunciado o encerramento do seu espaço aéreo, tais como a Noruega, os países Bálticos - Estónia e Letónia - Roménia, Eslovénia, Reino Unido, Polónia, República Checa e Bulgária.

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