Crescimento do país abrandou no primeiro trimestre deste ano para 1,4%, o seu nível mais baixo desde o período análogo de 2023.
O Presidente russo, Vladimir Putin, declarou esta sexta-feira que a Rússia não deverá "em circunstância alguma" entrar em recessão, apesar do abrandamento da economia.
"Alguns especialistas e peritos estão a apontar para o risco de estagnação e mesmo de uma recessão. Não devemos permitir que isso aconteça em circunstância alguma", declarou Putin, num discurso proferido no fórum económico de São Petersburgo.
Embora a economia russa tenha em 2023 e 2024 dado provas de uma resistência inesperada às sanções impostas pelo Ocidente desde 2022, em retaliação pela invasão russa da Ucrânia, a conjuntura mudou nos últimos meses.
O crescimento abrandou no primeiro trimestre deste ano para 1,4%, o seu nível mais baixo desde o período análogo de 2023, segundo dados oficiais, e as perspetivas não são tão boas como no ano passado.
Na quinta-feira, o ministro da Economia russo, Maxim Rechetnikov, advertiu mesmo de que a Rússia poderá estar "à beira" da recessão, se o Estado não tomar as "decisões certas" nas próximas semanas.
O forte investimento público na indústria da Defesa para apoiar o Exército russo já não está a estimular a economia.
"O crescimento geral do PIB (Produto Interno Bruto) está longe de estar ligado apenas à produção militar-industrial, como alguns pensam", sublinhou Putin.
"Sim, é claro que o complexo militar-industrial desempenhou o seu papel, mas temos de continuar a vigiar de perto a estrutura deste crescimento", prosseguiu.
O chefe de Estado russo acrescentou que, nos últimos dois anos, o crescimento foi impulsionado, nomeadamente, pela "agricultura, a indústria no seu conjunto, a construção, a logística, o setor dos serviços, as finanças e a indústria das tecnologias da Internet".
A questão do relançamento da economia foi esta sexta-feira alvo de um braço de ferro entre o Governo e o Banco Central (BCR).
Para vários agentes económicos de peso, a responsável está encontrada: a diretora do Banco Central, Elvira Nabiullina, que executa uma política monetária muito rigorosa, com uma taxa diretora muito elevada de 20% (reduzida num ponto percentual no início de junho), para combater a inflação a todo o custo.
Esta política não agrada (ou já não agrada) ao patronato e a alguns ministros do bloco económico.
"É altura de baixar" a taxa diretora, defendeu o vice-primeiro-ministro, Alexander Novak.
Responsável do Governo pelo importante setor da Energia, Novak alertou para o risco de "se perder o momento oportuno", ao mesmo tempo que descreveu a atual conjuntura económica como "dolorosa".
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