Artigo exclusivo
Só na capital, estima-se que 100 mil ucranianos estejam na posse de uma arma de guerra.
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Ao início da madrugada desta quarta-feira, o ensurdecedor silêncio que o recolher obrigatório impôs a Kiev só foi interrompido pelas sirenes, uns tiroteios e o crocito dos corvos no parque. Não era um bom presságio. Pouco depois, os arredores da capital da Ucrânia viveram um dos dias mais violentos desde o início da guerra desencadeada pela Rússia. As explosões causadas por incessantes disparos de artilharia e o toque permanente das sirenes que avisam a proximidade de um ataque mantiveram parte da cidade acordada. Pelas 06h15, um novo míssil disparado pelos russos atingia uma zona residencial pelo terceiro dia consecutivo. Desta vez o engenho visou um prédio de 12 andares no bairro de Shevchenko, cerca de 20 quilómetros a oeste do centro de Kiev. O ataque causou dois feridos e desalojou 39 pessoas. As operações de busca de eventuais vítimas mortais decorreu durante todo o dia dada a quantidade de detritos após o desmoronamento parcial do último piso.
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