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Rasto de destruição e morte no ataque russo a Sumy

Chuva de drones e mísseis faz três mortos e 20 feridos em região fronteiriça.

04 de junho de 2025 às 01:30

Sem avanços nas negociações para um cessar-fogo, os combates continuam intensos no teatro de operações. Foram mais de 100 os drones e mísseis que esta terça-feira invadiram o espaço aéreo de várias regiões da Ucrânia, disparados pelo Exército russo. As defesas ucranianas garantem que conseguiram abater 75 aparelhos não tripulados, de fabrico iraniano, mas outros atingiram perto de uma dúzia de instalações, não especificadas. A região de Sumy, que faz fronteira com a Rússia, foi a mais atingida. Morreram três pessoas e vinte ficaram feridas. O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, já condenou a Rússia pelo ataque, que voltou a atingir a população civil, e insiste na necessidade de medidas, por parte dos EUA, UE e “todos aqueles que têm poder no Mundo”, que pressionem Putin a calar as armas. Segunda-feira, em Istambul, na Turquia, Ucrânia e Rússia voltaram a estar longe de qualquer entendimento. Kiev apelou a um cessar-fogo imediato de 30 dias, que conduzisse a negociações de paz; Moscovo exigiu a retirada das tropas ucranianas das regiões parcialmente ocupadas pela Rússia. As duas delegações apenas estiveram de acordo numa nova troca de prisioneiros, sobretudo jovens, e a devolução de corpos de militares mortos em combate. No ar, ficou a proposta ucraniana de uma reunião, entre os dias 20 e 30 deste mês, entre Zelensky, Putin e Donald Trump. O Presidente dos EUA já manifestou a sua disponibilidade para estar presente. A Rússia ainda não respondeu.

Crimeia explosão em ponte

As forças ucranianas atacaram a Ponte de Kerch, na Crimeia. A operação foi levada a cabo pelos serviços de segurança. Os suportes subaquáticos da ponte foram gravemente danificados, após a detonação de 1100 quilos de explosivos. Kiev já atingiu a ponte duas vezes, em outubro de 2022 e julho de 2023, danificando-a gravemente, mas sem a destruir.

Reunião devolução de crianças

Putin discutiu com a defensora dos direitos infantis, Lvova-Belova, a devolução das crianças ucranianas às famílias e também o regresso das crianças russas da Ucrânia. Putin e Lvova-Belova, contra os quais há ordem de prisão do Tribunal Penal Internacional por deportação de crianças ucranianas, concordaram criar um novo órgão para ajudar as famílias.

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