Alterações na educação têm como objetivo militarizar os estudantes e criar uma geração de jovens leais ao regime.
As escolas russas receberam ordens para inserir no plano de estudos aulas "patrióticas". Os professores que recusaram foram demitidos. Segundo o The Washington Post, os livros escolares estão a ser alvo de revisão e todas as referências à Ucrânia e à sua capital, Kiev, irão ser eliminadas. As alterações na educação têm como objetivo militarizar os estudantes, resultado do desejo do Kremlin em criar uma geração de jovens leais ao regime.
Anton Litvin, um professor russo, demitiu-se após saber que o governo estava a utilizar as escolas como meio de propaganda. O professor afirmou que estava revoltado com o pensamento de que os filhos poderiam sofrer "lavagem cerebral" na escola. Relatou também que foram enviados folhetos para a caixa de correio, pedindo que inscrevesse o filho no Young Army, um acampamento de verão criado pelo Ministério da Defesa da Rússia em 2015.
"Não quero que os meus filhos se juntem ao regime com esta idade e sejam soldados de alguém que luta contra pessoas pacíficas", disse Litvin.
Em 2013 Vladimir Putin promoveu alterações no ensino de história, criando uma campanha para construir uma identidade nacional baseada no papel da União Soviética na derrota dos nazis na Segunda Guerra Mundial.
Na sequência das invasões à Ucrânia, o ritmo das mudanças no ensino aumentou. De acordo com o The Washington Post, os livros didáticos russos têm apenas uma página sobre os milhões de pessoas mortas e presas ilegalmente na época soviética.
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