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Uso de primeiro míssil balístico ATACMS pela Ucrânia pode mudar rumo do conflito

Pedidos de autorização para bombardear Rússia foram aceites ao milésimo dia de guerra.

19 de novembro de 2024 às 12:26

A Ucrânia utilizou pela primeira vez um míssil balístico ATACMS fornecido pelos EUA para atingir um território russo, esta terça-feira. A decisão de Kiev passar a estar autorizada a bombardear a Rússia com mísseis de longo alcance é o ponto de viragem na política norte-americana, que até ao milésimo dia da guerra havia recusado aceitar os pedidos de autorização de Kiev para utilizar os mísseis ATACMS fora das fronteiras do país, segundo a BBC.

Embora Vladimir Putin ainda não tenha comentado o último ataque, o presidente russo já tinha avisado o Ocidente de que esta medida representaria uma “participação direta” da aliança militar da NATO na guerra da Ucrânia. Alguns políticos do Kremlin descreveram o uso do míssil como uma grave escalada do conflito.

A decisão da Casa Branca sobre o uso de mísseis ATACMS é formulada em termos de se limitar à defesa das forças ucranianas na região russa de Kursk, zona em que a Ucrânia lançou uma contraofensiva no passado verão.

O uso do míssil balístico ATACMS por parte da Ucrânia revela o apoio norte-americano ao país para manter os esforços em Kursk, considerada uma poderosa moeda de troca para possíveis negociações.

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