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Recusada a entrada em Portugal a mãe e filhos menores que estavam dados como desaparecidos

Reposição de controlos documentais nas fronteiras permanecerá ativa até às 00h00 horas de 7 de agosto.

28 de julho de 2023 às 08:56

As autoridades portuguesas recusaram a entrada na fronteira de Tuy/Valença a uma mulher com dois filhos menores, esta quinta-feira. As crianças estavam dadas como desaparecidas pelo Sistema de Informação Schengen e os três foram entregues às autoridades espanholas. 

De acordo com dados revelados pelo Sistema de Segurança Interna em comunicado, na quinta-feira, quatro pessoas foram impedidas de entrar em Portugal por via aérea, duas por falta de documentação válida e outras duas por ausência de visto válido. Também uma pessoa foi detida por um  "mandado de detenção para cumprimento de pena ou pagamento de multa".

As autoridades controlaram mais de 500 mil pessoas desde o início de reposição do controlo documental nas fronteiras no âmbito da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), tendo impedido a entrada no país de 83 pessoas.

As fronteiras aéreas são aquelas onde mais cidadãos têm sido controlados no âmbito desta operação. Só na quarta-feira foram mais de 71.000 passageiros de 407 voos, a esmagadora maioria com origem fora do Espaço Schengen.

De acordo com o balanço operacional feito esta sexta-feira, em comunicado, pelo Sistema de Segurança Interna, nos primeiros seis dias foram fiscalizadas 31.874 pessoas nas fronteiras terrestres, 438.402 passageiros nas fronteiras aéreas e 36.3587 nas fronteiras marítimas, num total de 503.633 pessoas.

No âmbito da operação, foi recusada a entrada a 83 pessoas, das quais 50 tentavam chegar a Portugal por via terrestre e 33 por via aérea.

Nas fronteiras aéreas foram controlados desde o início da operação 2.571 voos e detidas quatro pessoas, nas fronteiras terrestres as autoridades controlaram um total de 7.559 viaturas e nas marítimas foram controladas 635 embarcações, 117 das quais nas últimas 24 horas.

O controlo documental nas fronteiras terrestres, aéreas e marítimas no âmbito da JMJ entrou em vigor no sábado e está a ser feito de forma seletiva e direcionado com base em informações e análise de risco.

A reposição de controlos documentais nas fronteiras permanecerá ativa até às 00h00 horas de 7 de agosto e acontece "a título excecional de forma a acautelar eventuais ameaças à ordem pública e à segurança interna", segundo uma resolução do Governo.

O controlo de fronteiras no âmbito da JMJ, evento que vai decorrer em Lisboa entre 1 e 6 de agosto e contará com a presença do Papa Francisco, está a cargo do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), com a assistência da Polícia de Segurança Pública (PSP) e GNR, além da eventual colaboração de autoridades de outros países.

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