Luís Dias disse ter cumprido "o compromisso assumido com a população" do concelho de Vendas Novas.
O presidente da Câmara de Vendas Novas, o socialista Luís Dias, renunciou esta segunda-feira ao cargo depois de ser eleito deputado nas listas do PS pelo círculo de Évora nas eleições legislativas de domingo, revelou o próprio.
Em declarações à agência Lusa, Luís Dias disse ter renunciado esta manhã ao cargo de presidente do município alentejano, frisando que, assim, cumpriu "o compromisso assumido com a população" do concelho de Vendas Novas.
"Tinha anunciado que, por efeitos automáticos de candidatura, [o mandato] estaria suspenso, mas que eu nunca poria Vendas Novas em segundo plano na minha vida e, portanto, tendo sido eleito, hoje de manhã, renunciei ao mandato", referiu.
Segundo o também presidente da Federação Distrital de Évora do PS, a renúncia ao cargo de presidente da Câmara de Vendas Novas foi feita através de uma carta endereçada ao município e aos seus eleitos.
Com esta renúncia, do lado da maioria PS, Valentino Salgado Cunha, que estava a substituir Luís Dias na liderança da autarquia, passa a presidente de forma efetiva, tal como Susana Gonçalves fica como vereadora, de forma permanente.
Nas declarações à Lusa, o agora deputado eleito pelo PS destacou que a lista dos socialistas no círculo eleitoral de Évora alcançou, nestas legislativas, um dos dois objetivos que tinha traçado.
"O PS continua a ser o partido que merece a confiança da maioria dos alentejanos", realçou, assinalando que o partido "venceu nos 14 concelhos e na maioria das freguesias" e conseguiu "uma diferença de quase 10 mil votos para o segundo partido e um resultado superior a 30%".
No entanto, admitiu Luís Dias, um dos objetivos dos socialistas de Évora, o de reeleger dois deputados por este círculo alentejano, não foi conseguido.
"Temos que reconhecer isso com humildade", porque "algumas coisas, se calhar, não correram tão bem e há trabalho ainda a desenvolver", reconheceu.
Quanto à baixa abstenção em relação a anteriores eleições, o também presidente da federação socialista mostrou-se orgulhoso com "a participação histórica no distrito", que teve 67,01% de votantes.
"É algo que, há muitos anos, não acontecia e isso é uma nota dominante e positiva, independentemente do motivo pelo qual cada um foi votar", acrescentou.
O PS, ainda que tenha perdido mais de 5.000 votos em relação às eleições de 2022, venceu neste círculo, nas legislativas de domingo, com 32,79% (29.309 votos), elegendo Luís Dias.
Os outros dois deputados deste círculo foram eleitos pela Aliança Democrática (AD), que junta o PSD, CDS-PP e PPM, que alcançou 22,43% (20.049 votos), e pelo Chega, com 19,96% (17.846).
Sónia Ramos, que já tinha encabeçado a candidatura do PSD por Évora em 2022, foi reeleita, agora na lista da AD, e o Chega elegeu Rui Cristina, que, em janeiro, se desfiliou do PSD, pelo qual tinha sido eleito deputado por Faro.
Ao nível nacional, a AD venceu as eleições legislativas de domingo, com 29,49% dos votos e 79 deputados, contra os com 28,66% e 77 deputados alcançados pelo PS, quando ainda falta atribuir os quatro mandatos do círculo da emigração.
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