A edição de hoje
Presidente do PSD com "expectativa fundada" de que o Presidente da República o possa indigitar para formar governo.
Luís Montenegro declarou a vitória da AD nas eleições legislativas de domingo. "Parece incontornável que a AD venceu. O PS perdeu as eleições", vincou.
Perante os resultados, o presidente do PSD tem a "expectativa fundada" de que o Presidente da República o possa indigitar para formar governo. "Os portugueses queriam mudar de governo e de políticas. Querem que os grandes partidos possam apresentar-se com capacidade de se renovar. (...) Os partidos devem privilegiar mais o diálogo", defendeu.
A mudança traduz-se em novas políticas. "É possível que a nossa economia possa crescer mais, pagar melhores salários, valorizar mais o esforço de quem trabalha, dar esperança aos jovens, estabilidade a quem está na vida ativa e dignidade aos mais velhos. É possível combater a corrupção e restabelecer o prestígio das insituições portuguesas", enumerou.
Sobre as condições de governabilidade, lembrou que "quem viabilizou a possibilidade de haver um governo liderado pela AD foram os portugueses" e apelou "ao sentido de responsabilidade de todos os que se vão sentar" no parlamento. "Compreendo que o PS não se reveja no nosso programa. Não se pede ao PS que adira ao nosso programa. Pede-se que respeite a vontade dos portugueses", sustentou.
Quanto a um eventual acordo pós-eleitoral com o Chega, reiterou: "Nunca faria a mim próprio nem ao meu partido tamanha maldade. (...) Cumprirei a minha palavra".
A Aliança Democrática (AD) lidera a contagem de votos com uma ligeira vantagem sobre o Partido Socialista (PS), com mais de 99% dos votos apurados. Falta contabilizar os votos de cerca de uma freguesia. Às 00h16, estavam eleitos 77 deputados da AD, 75 do PS, 46 do Chega, oito da IL, cinco do Bloco de Esquerda, quatro do Livre, três da CDU e um do PAN.
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