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Pedro Nuno Santos admite viabilizar orçamento retificativo da AD "limitado a pontos de consenso"

"PS está aberto a entendimentos", assevera o secretário-geral socialista.

19 de março de 2024 às 16:13

O secretário-geral do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos, mostrou abertura para acordos pontuais com a Aliança Democrática (AD) caso a coligação de direita forme Governo, em declarações proferidas após uma reunião com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém, esta terça-feira.

"Aquilo que se espera é que o líder da coligação de direita apresente uma solução de governo estável. Nós seremos uma oposição responsável. Estamos abertos a entendimentos onde há pontos de vista comuns, como a valorização das grelhas salariais de alguns setores da função pública", nomeadamente "as forças de segurança, os professores e os oficiais de justiça", sublinhou.

Pedro Nuno Santos admitiu viabilizar um eventual orçamento retificativo da AD, limitando-o "a pontos de consenso", mas considerou "praticamente impossível a concordância num Orçamento de Estado". Outra novidade do discurso do secretário-geral do PS é a disponibilidade para "participar na decisão da localização do novo aeroporto".

A reunião aconteceu na sequência de uma série de encontros agendados pelo Chefe de Estado, para preparar o próximo Governo, marcados após as eleições legislativas de 10 de março.

Pedro Nuno Santos foi o penúltimo a ser recebido em Belém. Luís Montenegro, líder da Aliança Democrática (AD), será o último a falar com Marcelo, esta quarta-feira.

Em princípio, é no mesmo dia que serão conhecidos os resultados que estão por apurar dos votos dos emigrantes. Os círculos da Europa e fora da Europa representam quatro deputados.

A AD, que junta PSD, CDS e PPM, com 29,49%, conseguiu 79 deputados na Assembleia da República, nas eleições legislativas de 10 de março, contra 77 do PS (28,66%), seguindo-se o Chega com 48 deputados eleitos (18,06%).

A IL, com oito lugares, o BE, com cinco, e o PAN, com um, mantiveram o número de deputados. O Livre passou de um para quatro eleitos enquanto a CDU perdeu dois lugares e ficou com quatro deputados.

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