Objetivo da associação, criada em 2014, é que as decisões sobre os espaços que vão ser construídos sejam tomadas por toda a gente que os vai usar.
'Trabalhamos com os moradores e os cidadãos': Associação Rés do Chão desenvolve projetos de arquitetura participativa em Lisboa
"Cidades desenhadas por quem as vive" é o lema da associação Rés do Chão, de Lisboa, que foi criada em 2014. Três anos depois tornou-se naquilo que é hoje. A equipa de cinco arquitetos desenvolve projetos de arquitetura e de urbanismo com participação, ou seja, em cada trabalho envolvem as pessoas através de um processo participativo.
O objetivo é que as decisões sobre o espaço que vai ser construído sejam tomadas por toda a gente que vai usar o local, e não só pela equipa projetista ou pelo município que é responsável pela gestão desse espaço. "É importante que seja uma decisão de todos, porque isso é que garante que os espaços possam corresponder às necessidades e aos desejos de toda a gente e que sejam mais inclusivos", sustenta Margarida Marques, arquiteta e fundadora desta iniciativa.
Rés do Chão: Associação pretende criar cidades mais inclusivas ao densevolver projetos de arquitetura participativa
Em cada projeto é decidida a forma de participação dos moradores. A equipa de arquitetos organiza as atividades mais adequadas a fazer. Por exemplo, na construção de um parque infantil, foi pedido aos moradores que levassem os netos e os filhos de forma a adequar a infraestrutura lúdica às necessidades e desejos de quem o vai utilizar, que neste exemplo são as crianças.
A Rés do Chão, que tem a sede em Marvila, realiza projetos essencialmente em Lisboa, mas também já expandiu a iniciativa a outros pontos do País, como por exemplo o distrito de Setúbal.
Desenvolvimento comunitárioA junta de freguesia de Marvila considera a associação Rés do Chão muito importante para a população e para o crescimento da comunidade.José António Videira disse ao Correio da Manhã que o grupo de arquitetos está a fazer um trabalho notável em termos de desenvolvimento comunitário e social.
"Os moradores sinalizam as suas necessidades, e às vezes são coisas muito simples, como por exemplo uma passadeira que precisa de ser repintada, um buraco que tem de ser tapado ou um parque que tem de ser adaptado", diz o presidente da junta, que agradece o trabalho dos cinco arquitetos da freguesia.
Festival reúne moradoresO Co-cidades!, festival criado pela Rés do Chão aconteceu nos dias 31 de março e dia 1 de abril. A iniciativa teve como objetivo juntar os moradores da freguesia de Marvila e, também, outras associações. Todos os que fizeram parte do festival cruzaram várias ideias para projetos futuros, essencialmente na cidade de Lisboa.
Entrevista a Ernesto Serafim, morador em Marvila Qual é a importância deste projeto?
Qual é a importância deste projeto?
Quem é que adere ao projeto participativo?Normalmente, são as pessoas da minha idade (73 anos) e de um pouco menos que aderem a estes projetos de participação. Fazemos isso também de uma forma a incentivar os mais novos a virem para Marvila, porque eles é que são o futuro.
Como é que este projeto tem corrido?
Acho que tem corrido bem. Eu e os meus companheiros temos feito, na medida do possível, um trabalho meritório. Temo-nos esforçado bastante, porque queremos que a nossa participação nesta iniciativa seja um impulso para que isto mude para melhor.
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