Prosa: Coração, uma casa de sensações

A minha casa não é só um local, é também uma sensação.

26 de maio de 2015 às 11:00
geração arte, prosa
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A minha casa não é só um local, é também uma sensação. É o sorriso da pessoa que amo, o olhar dos meus familiares e amigos, amizades que não esperava fazer, reencontros inesperados… Construo a minha casa com base nessas sensações para nunca ter de a abandonar. Por isso considero que a minha casa também é o coração.

O coração é mais do que um órgão do corpo humano responsável pelo bombeamento do sangue, é um órgão pleno de vida. Metaforicamente falando, o coração pode ser sinónimo de amor, de equilíbrio humano. E para o manter saudável abdico frequentemente das minhas emoções e tento relacioná-las com a razão, de modo a sentir-me mais feliz e controlado.

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O coração é cético, e esse ceticismo torna-me numa pessoa questionável que escolhe com ponderação quem deve permanecer no coração. Muitos deixam-me impressões profundas de felicidade que me fazem recordar todas as vivências, todos os momentos eloquentes da vida; outros deixam marcas intensas, cicatrizes que me ferem e degradam durante a vida. Todo o ser humano passa por momentos adversos, momentos bons e menos bons ao longo da vida que, de certa forma, nos fazem refletir, analisar e avaliar todas as circunstâncias da vida que nos causam preocupação, interesse, curiosidade, medo, esperança, ilusão, entre muitos outros fatores que condicionam a nossa existência. Assim, saliento que apenas dou permissão para entrar no meu coração pessoas que me provoquem sensações.

A vida é um poço sem fundo. A vida é efémera e passageira. Temos que lhe dar valor e aproveitar cada dia como se fosse o último. Nós podemos parar mas a vida não para nem, muito menos, ressuscita. Somos responsáveis pelo nosso destino, portanto, temos a obrigação de navegar sobre marés calmas e calculadas; somos responsáveis pela nossa consciencialização e deliberação; somos responsáveis por proteger a fonte da vida – o coração - das impurezas que pairam na sociedade; somos responsáveis por salvaguardar a nossa casa!

Texto enviado pela participante André Ruivo, 18 anos, da Batalha.

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