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Poesia: A lua

A lua espreita pela vidraça.

28 de abril de 2015 às 17:00

A lua espreita pela vidraça

E traz a luz de quem está distante.

A mesma que adivinha a minha desgraça,

Entra agora e me abraça,

Num conforto desconcertante.

A lua, fiel em noites vazias,

Guardou o teu eco entre as madrugadas.

Traz a saudade das manhãs frias,

Em que entre beijos, prometias

Aquecer todas as minhas manhãs geladas.

A lua, que me entregou a corações devassos,

Não te traz de volta, não cuidou minha ferida.

A mesma que conhece os meus passos,

E sabe que só me perco nos teus braços,

Porque só a eles lhes confio a vida. 

Texto enviado pela participante Andreia Sofia Ventura Alves, 17 anos, de Foros de Salvaterra.

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Votação fechada. Vê os resultados na fanzine publicada com o Correio da Manhã de dia 30 de abril. Entretanto, recordamos que o concurso é mensal e contamos com os teus trabalhos (vê aqui o regulamento). 

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