Ordem dos advogados quer destituir Dilma

Processo da OAB levou à queda do presidente Fernando de Mello.

Dilma Rousseff, Congresso, Ordem dos Advogados do Brasil, OAB, chefe de Estado, Lula da Silva, FIFA Foto: Roberto Stuckert Filho/Lusa
Partilhar

A presidente brasileira, Dilma Rousseff, que já enfrenta processos de impugnação da sua reeleição na justiça eleitoral e um de destituição no Congresso, vai ter de enfrentar novo pedido de afastamento, ainda mais ameaçador. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) decidiu apresentar segunda-feira novo pedido para a retirar do cargo.

O pedido da OAB tem mais fundamentações criminais e jurídicas do que o apresentado em 2015 pela oposição, antes da vaga de denúncias que este ano atingiram a chefe de Estado e o seu patrono político, Lula da Silva. Entre as novas acusações estão a isenção do pagamento de milhões de euros em impostos concedida por Dilma à FIFA por ocasião do Mundial de Futebol de 2014, que lesou os já delapidados cofres públicos, e a recente nomeação de Lula para ministro, interpretada como crime de responsabilidade por obstrução à justiça, pois, na opinião da OAB, a nomeação visou apenas ajudar o ex-presidente a fugir da alçada das investigações que correm contra ele por suspeita de corrupção.

Pub

Na semana passada, a OAB declarou apoio ao pedido de afastamento já em tramitação, mas agora reforçou esse movimento com uma nova ação. Foi um pedido de destituição da OAB que levou à queda do presidente Fernando Collor de Mello em 1992.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

Partilhar