Trump apela à Coreia do Norte para negociar
Líder norte-americano fez votos de que não tenha de vir a usar o poder das armas.
O presidente dos EUA, Donald Trump, instou ontem a Coreia do Norte a "sentar-se à mesa de negociações" e fez votos de que o seu país não tenha de recorrer à força para deter o desafio nuclear do regime de Kim Jong-un.
"Faz sentido para a Coreia do Norte negociar e firmar um acordo", afirmou Trump, dizendo ainda, "esperamos por Deus" não ter de recorrer à força das armas.
Este tom invulgarmente conciliador de Trump foi pautado por frases mais agressivas, como quando disse, na presença do homólogo sul-coreano, Moon Jae-in, "não podemos permitir que a Coreia do Norte ameace tudo quanto construímos".
As declarações de Trump foram proferidas na Coreia do Sul, segunda etapa do périplo asiático do presidente norte- -americano, que também no Japão, na segunda-feira, tinha já abordado a ameaça de Pyongyang, frisando, junto ao PM japonês, Shinzo Abe, que "o tempo da paciência estratégica já passou".
O tom mais moderado de Trump em Seul está em contraste acentuado com as ameaças de "fogo e fúria" e de "destruição total" da Coreia do Norte que marcaram as trocas de mensagens com Jong-un nos meses de agosto e setembro.
Mas, apesar do tom conciliador, Trump reiterou que todas as opções estão em cima da mesa e anunciou um negócio de venda de armas à Coreia do Sul num valor de "milhares de milhões de dólares".
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