Presidente dos EUA diz que comércio com aquele país "não é justo nem aberto, não é livre nem recíproco".
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O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que se encontra em viagem no Japão, defendeu esta segunda-feira a negociação de um novo tratado comercial com o país, após "muitas décadas" de "gigantesco défice comercial".
Durante um encontro com líderes empresariais japoneses e norte-americanos, Trump afirmou que o comércio dos Estados Unidos com o Japão "não é justo nem aberto (...) não é livre nem recíproco" e defendeu que tal seja "novamente negociado" de "forma amigável".
O Presidente norte-americano lamentou que os Estados Unidos sofram com uma situação de "gigantesco défice comercial" de quase 70 mil milhões de dólares (60 mil milhões de euros" anuais, com a qual "o Japão ganhou durante muitas décadas".
Neste sentido, recordou que milhões de carros japoneses são vendidos no seu país todos os anos, mas não há praticamente nenhum veículo norte-americano a ser vendido no Japão.
Em relação à saída dos Estados Unidos do Acordo Transpacífico de Cooperação Económica (TPP), Trump defendeu a decisão.
"Teremos mais comércio, como nunca teríamos com o TPP", afirmou perante executivos de empresas japonesas como Nissan, Honda, Maza e Mitsubishi, e também norte-americanas como a Boeing e a Morgan Stanley.
O Presidente dos Estados Unidos chegou no domingo ao Japão, a primeira paragem de uma viagem pela Ásia, que o levará também à Coreia do Sul, China, Vietname e Filipinas.
Após a reunião com os empresários, Trump e a primeira-dama assistiram a uma cerimónia de boas-vindas e encontraram-se com os imperadores do Japão, Akihito e Michiko.
Trump diz que comércio entre EUA e China deve ser "justo" e "recíproco"
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou hoje que o comércio entre o seu país e a China deve ser "justo" e "recíproco", depois de "durante décadas as relações comerciais terem sido muito injustas.
Trump falava numa conferência de imprensa, em Tóquio, ao lado do primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, na sua primeira paragem de um périplo pela Ásia que inclui a China.
"O nosso défice comercial é massivo, de centenas de milhões de dólares por ano. Isto deve reduzir-se", afirmou Trump.
Trump promete colaborar com Japão para resgatar sequestrados
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reuniu-se hoje, em Tóquio, com familiares de japoneses sequestrados pela Coreia do Norte entre 1977 e 1983 e comprometeu-se a trabalhar "estreitamente" com o executivo japonês "para os trazer de volta".
Trump definiu como uma "desgraça tremenda" o sequestro destes japoneses, que foram obrigados a trabalhar para o regime norte-coreano como professores de língua e cultura japonesa, dentro do programa de espionagem do país vizinho.
No encontro de hoje participaram 16 familiares de sequestrados e também uma das pessoas que foram levadas à força para a Coreia do Norte, mas que acabou por ser devolvida em 2002, juntamente com outros quatro japoneses.
"Ouvimos muitas histórias tristes dos sequestrados pela Coreia do Norte e vamos trabalhar com Abe para os trazer de volta. Passaram por demasiado", lamentou o Presidente norte-americano.
O Japão afirma que durante seis anos pelo menos 17 japoneses (incluindo cinco que regressaram) foram sequestrados pela Coreia do Norte para dar aulas de cultura e língua no âmbito do programa de formação de espiões.
O esclarecimento destes casos e o regresso dos sequestrados que continuam a viver na Coreia do Norte é uma das prioridades políticas do Governo liderado por Shinzo Abe.
Trump foi o primeiro Presidente norte-americano a mencionar o tema durante a intervenção na Assembleia Geral da ONU, depois de ficar "comovido" com o relato dos familiares sequestrados que visitaram Washington em setembro, segundo fontes da Casa Branca.
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