Portugueses detidos na Venezuela libertados
Primeiro-ministro António Costa elogiou trabalho da diplomacia portuguesa.
Os doze gerentes de supermercados portugueses detidos na Venezuela há uma semana por suspeita de especulação e açambarcamento de produtos já foram libertados. Vão aguardar julgamento em liberdade, sujeitos a apresentações periódicas às autoridades venezuelanas.
O Primeiro-Ministro António Costa manifestou satisfação com o desfecho do caso, que mobilizou a diplomacia portuguesa. Numa publicação na página oficial do Twitter, Costa felicitou a Embaixada de Portugal em Caracas e a equipa do Ministério dos Negócios Estrangeiros pelo trabalho feito junto das autoridades venezuelanas para conseguir "a libertação dos nossos compatriotas".
Na segunda-feira, à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, o chefe da diplomacia portuguesa reuniu-se com o homólogo venezuelano para exigir o "acesso imediato" aos sete portugueses e cinco lusodescendentes que estavam entre o grupo de 34 gerentes de duas cadeias de supermercados portuguesas detidos.
Augusto Santos Silva advertiu na altura que este caso era "uma linha vermelha" que poderia ter consequências nas relações bilaterais.
Queixa contra Nicolás Maduro no Tribunal de Haia
Cinco países latino-americanos anunciaram que vão apresentar no Tribunal Penal Internacional uma queixa por crimes contra a Humanidade contra o presidente venezuelano, Nicolás Maduro. Argentina, Colômbia, Chile, Peru e Paraguai querem que o Tribunal de Haia investigue as atrocidades cometidas pelo regime de Maduro contra a população. Os cinco países planeiam ainda outras iniciativas para "devolver a democracia à Venezuela".
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